Multiplicar a felicidade
AO SERMOS FELIZES PELOS OUTROS, MULTIPLICAMOS A NOSSA FELICIDADE
Com o campeonato interrompido, as convocatórias para as seleções tornaram-se tema de interessante discussão. Casos como o de Galeno, que se cansou de esperar por uma convocatória para a Seleção portuguesa e que foi agora chamado à canarinha, mas também o de David Carmo, que chamado pela primeira vez à seleção angolana, acabou por não ter uma estreia feliz, despertam-nos para a frustração que a espera de uma oportunidade profissional pode gerar, e também para a pressão que uma espera prolongada pode causar.
A espera por algo que ansiamos
pode ser tão dura como o momento do confronto ou a resposta ao desafio. A frustração de uma oportunidade profissional que não se alcança ou a pressão pré-competitiva, são fatores que podem afetar a performance e o bem-estar dos atletas. Estes fatores comprometem o foco e o desempenho do atleta e podem gerar problemas de saúde mental se não forem bem geridos.
Neste contexto, o apoio psicológico
permite personalizar as estratégias mais adequadas a cada jogador, melhorar a sua autoconfiança, ensinar técnicas de relaxamento, ativação e promover uma visão mais clara e realista dos objetivos e da gestão de expetativas em futuros desafios.
E não nos é indiferente assistir a estes dramas.
Quando assistimos à superação de um obstáculo, um combate, uma perda, um luto, e ficamos felizes pelo outro, multiplicamos a felicidade. Quando aprendemos a ser felizes pelos outros, multiplicamos a nossa felicidade.*