Record (Portugal)

PROTEGIDOS PELA MURALHA

O ataque tem batido recordes, mas Portugal só sofreu 4 golos com Martínez e nenhum foi fora. Registo para manter amanhã

- DEFESA TEM SIDO QUASE PERFEITA FRANCISCO GUERRA

É incontorná­vel: o ataque na era Roberto Martínez tem sido verdadeira­mente avassalado­r, com impression­antes 41 golos marcados em 11 jogos – média de 3,72 por partida –, mas o registo defensivo de Portugal no último ano é também notável.

São apenas 4 golos sofridos e nenhum a jogar fora de portas. Os dois primeiros surgiram na vitória diante da Eslováquia (3-2) no Estádio do Dragão, a 13 de outubro de 2023, marcados por David Hancko e Lobotka, num encontro que assinalou o histórico apuramento para o Euro’2024 com três jornadas de antecedênc­ia. Já os outros dois surgiram apenas na semana passada, no triunfo por 5-2 contra a Suécia, naquele que foi o primeiro jogo particular de Martínez, tendo o sportingui­sta Gyökeres e Gustaf Nilsson faturado em Guimarães. E, apesar de ter sido alcançada mais uma vitória confortáve­l, o selecionad­or mostrou-se incomodado com os dois golos sofridos. “Não gostamos. Gostamos de manter a baliza inviolada e não vimos isso, mas faz parte de um jogo amigável. Não gostei de dar dois golos como demos”, explicou Martínez. A ordem para o duelo de amanhã, contra a Eslovénia em Ljubljana, além de mais um conseguir mais um triunfo e testar novas soluções para o Europeu, é manter a baliza a zeros como visitante. No total, a Seleção Nacional já entrou em campo 5 vezes nessa condição e nunca sofreu golos, tendo nesse recorte de tempo apontado 15.

António à frente de Inácio

Analisando todos os jogos de Roberto Martínez, Rúben Dias é de longe o jogador mais utilizado no centro da defesa, com um total de 900 minutos, só tendo falhado um encontro. Segue-se António Silva, com 540, superando Gonçalo Inácio, que leva 383. Danilo Pereira soma 331 – excluindo-se aqui os minutos que passou no meio-campo –, ao passo que o veterano Pepe, provável titular no Europeu, foi opção em apenas dois jogos (180 minutos), muito devido a problemas físicos. Por fim, Toti Gomes, também lateral, esteve 90 minutos no eixo.

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SELECIONAD­OR DEIXOU CLARA A INSATISFAÇ­ÃO NO JOGO COM A SUÉCIA: “GOSTAMOS DE MANTER A BALIZA INVIOLADA”

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IMPERIAL. Rúben Dias é o central mais utilizado por Roberto Martínez

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