Badminton, Judo e Triatlo à espreita
A armada portuguesa em Paris 2024 poderá ainda ser reforçada com o talento de atletas de mais três modalidades, todas elas com a particularidade de a qualificação ser nominal, isto é, atribuída diretamente ao atleta. O badminton é a primeira a ter o futuro definido com a comunicação oficial das quotas a acontecer a 19 de abril. Em perspetiva está a qualificação de Beatriz Monteiro em singulares femininos SU5 por via das cinco quotas a atribuir nesta vertente específica às melhores colocadas no ranking paralímpico. Beatriz Monteiro integra atualmente a nona posição deste ranking, porém a qualificação de outras atletas por via das duplas e a restrição ao máximo de duas atletas por país poderão catapultar a jovem portuguesa para a sua segunda participação paralímpica. Também o judo se apresenta com legítimas aspirações a repetir – e quem sabe ampliar – a presença paralímpica em Tóquio 2020. O campeão do mundo e da europa em título, Miguel Vieira, ocupa atualmente o segundo lugar do ranking paralímpico da classe -60 kg J1 onde garantem vaga direta sete atletas, estando portanto em posição de eleição para garantir a sua segunda participação paralímpico depois do Rio 2016. Djibrilo Iafa é o segundo judoca na disputa por uma vaga em Paris 2024. O judoca que representou o judo paralímpico nacional em Tóquio 2020 encontra-se no sétimo posto do ranking paralímpico da classe -73kg J1, último lugar a garantir a qualificação. O ranking desta modalidade fecha a 24 de junho e as quotas são conhecidas no dia 1 de julho. O triatlo será a última destas modalidades a ter as quotas determinadas, com Filipe Marques a conhecer o seu destino apenas no dia 8 de julho. O triatleta está no oitavo posto do ranking paralímpico da classe PTS5 onde os nove lugares cimeiros garantem a qualificação. As provas World Series de Swensea e Montreal do final do mês de junho vão determinar se Filipe Marques consegue proporcionar a estreia paralímpica nacional no Triatlo. De acrescentar que para além dos métodos de qualificação direta aqui apresentados, todas as modalidades dispõem de sistemas de realocação de quotas, referentes a comités paralímpicos nacionais que rejeitem quotas que lhes tenham sido atribuídas, e sobretudo dos convites a atletas em particular, possibilidades que podem incrementar o número de atletas portugueses nas modalidades aqui referidas ou até noutras com atletas inseridos no ranking mundial.