Record (Portugal)

DE TÃO PERTO DO CÉU A QUASE NO INFERNO

Cabeça que alvinegros tiveram para chegar ao 2-0 faltou depois para segurar a vantagem

- CRÓNICA DE ARMANDO ALVES

Tudo parecia encaminhar-se para uma importante vitória do Portimonen­se (seria a segunda consecutiv­a), depois de dois golos de cabeça, mas a reação do Casa Pia acabou por tornar amargo o fim de tarde dos algarvios e, na ponta final, foram os gansos que mais perto estiveram de chegar aos três pontos. Pode dizer-se, com propriedad­e, que a cabeça que a turma de Portimão mostrou ter na forma como chegou aos golos (ambos na sequência de cruzamento­s de Carlinhos) faltou depois para segurar a vantagem. Ao recuar um pouco no terreno, o Portimonen­se permitiu espaços que o Casa Pia soube explorar e um brilhante movimento de Soma abriu caminho para o 2-1, reacendend­o a luta pelo resultado ainda antes do intervalo. Perto do descanso, Berto, isolado, permitiu a defesa de Ricardo Batista (com o guarda-redes a compensar, de alguma forma, o erro no lance do 2-0) e a diferença mínima constituiu um tónico para os gansos, que tiveram algum ascendente após o reatamento e acabaram por empatar na sequência de um livre: Duplexe cabeceou, Nakamura defendeu e Zolotic aproveitou a recarga, num lance polémico: o guarda-redes japonês queixou-se de ter sido empurrado por Fellippe Cardoso e , inconforma­do com a validação do golo, viu mesmo o cartão amarelo.

A partir daqui, e perdida uma vantagem que chegou a parecer confortáve­l, o Portimonen­se procurou a vitória mas, com isso, acabou por descobrir um pouco a retaguarda. O Casa Pia aproveitou para, em lances rápidos, criar as duas melhores situações de golo que se viram até final da partida. Soma rematou cruzado, com a bola a bater num poste, e Lacxmicant, numa situação de 2x1, viu Seck tirar-lhe autenticam­ente o pão da boca... *

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DISPUTADO. Carlinhos e Larrazabal na luta pela bola

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