ASSIM SE APLICA A LEI DE MURPHY
Um golo no primeiro remate, outro no segundo e foi assim até Nenê ser expulso
Uma vitória que não estaria nos planos dos mais otimistas dragões e dos mais pessimistas avenses, mas com a certeza matemática que deixa o FC Porto B com a permanência garantida. Foi um triunfo também de António Folha sobre Jorge Costa, duas referências dos dragões, fruto de muito pragmatismo e, acima de tudo, grande eficácia dos visitantes. O filme dos acontecimentos é fácil e foi assim...
Aos 35 minutos, os avenses tinham acumulado 10 remates e quatro boas oportunidades para marcar, enquanto os dragões estavam a zero nesse capítulo. Mas Anthony Correia complicou, cedeu um canto desnecessário e o FC Porto B abriu o marcador, no primeiro canto e, claro, no primeiro remate! Mais: foi o irmão Romain Correia a faturar!
Maior ingratidão era mesmo impossível na perspetiva dos homens da casa, que tinham a missão de se reposicionarem nos lugares de subida no fecho da jornada 30, mas o futebol, como já muito bem sabemos, não se compadece com romantismos e muito menos consegue ser justo para quem faz mais por vencer.
Este jogo era a prova disso ao intervalo e continuou assim na 2ª parte, pois um erro inadmissível de Clayton ofereceu o segundo aos dragões. O central deixou a bola mesmo ao jeito do pé esquerdo de Wendel Silva para faturar, aproveitando também o facto de Pedro Trigueira estar adiantado. Mas a famosa ‘Lei de Murphy’ em que tudo o que pode correr mal, corre mesmo, iria ainda impor-se de uma forma mais natural quando Nenê foi expulso aos 70 minutos, num lance em que inicialmente só tinha visto o cartão amarelo, mas o VAR alertou o árbitro para reavaliar a situação, deixando os avenses num, verdadeiro ataque de nervos e sem mais argumentos.
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“FOMOS MUITO INCOMPETENTES NOS DOIS GOLOS QUE SOFREMOS, QUE SÃO DE BANDA DESENHADA” JORGE COSTA, tr. do AVS SAD
“SE MERECÍAMOS A VITÓRIA? CLARAMENTE QUE NÃO. MAS ISTO É O FUTEBOL E ESTOU CONTENTE POR GANHAR” ANTÓNIO FOLHA, tr. do FC Porto B