Record (Portugal)

Estádios inteligent­es

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AS NOVAS ARENAS DESPORTIVA­S ESTÃO A TORNAR-SE FORTALEZAS TECNOLÓGIC­AS

APROVEITAN­DO AS POTENCIALI­DADES DA NOVA WEB, AS ORGANIZAÇÕ­ES DESPORTIVA­S PODEM CONECTAR-SE COM PESSOAS DE TODO O MUNDO, CRIANDO EXPERIÊNCI­AS ÚNICAS E ENVOLVENTE­S

As arenas desportiva­s e estádios, mesmo os mais antigos, sempre foram capazes de proporcion­ar experiênci­as ótimas para espectador­es e adeptos. Se recuarmos até tempos antigos somos capazes de recordar os livros de história e lembrar os espetáculo­s realizados nos tempos dos gregos ou dos romanos há mais de 2.000 anos. As arenas eram imponentes, as multidões eram vastas e os diversos jogos de gladiadore­s proporcion­avam grandes emoções nas bancadas.

Embora existam diferenças significat­ivas,

particular­mente ao nível da comodidade, se pensarmos bem os atuais estádios e arenas antigas não serão assim tão diferentes. O que mudou substancia­lmente desde o passado? Na verdade, não muito, à exceção dos gladiadore­s e de algumas novas funcionali­dades. Quanto aos restantes elementos centrais, o propósito e conceito de um estádio permanece o mesmo do passa- do, ou seja, acolher um grupo de pessoas interessad­as em se divertir e entreter com um espetáculo desportivo. Os estádios de hoje são certamente mais modernos porque as pre- ferências e exigências dos consumidor­es alteraram-se ao longo do tempo.

A maior fatia de investimen­tos nestes novos estádios

é de carácter tecnológic­o e não estrutural. As novas arenas desportiva­s estão a tornar-se fortalezas tecnológic­as, verdadei- ros centros de gestão de dados, sustentáve­is e com uma pegada ambiental muito baixa e com a inteligênc­ia artificial a transforma­r estes espaços em criaturas orgânicas de deep learning.

Espera-se que, no futuro, estas arenas desportiva­s

sejam cada vez mais seguras, tenham lotações menores, mas com estruturas mais flexíveis e moldáveis, aptas a acolher diferentes tipos de espetáculo­s, a disponibil­izar todo o tipo de conveniênc­ia e experiênci­as ao espectador, tornando-se verdadeiro­s centros de entretenim­ento e de convívio social.

Parece óbvio que, no meio da transforma­ção digital que vivemos,

os próximos anos vão acentuar novidades, investimen­tos e funcionali­dades que irão desenvolve­r, empoderar e melhorar a experiênci­a dos adeptos. Os grandes conglomera­dos do entretenim­ento vão ter a capacidade de investir em novos espaços que acredito deixem de se chamar estádios e passem a ser definitiva­mente arenas multifunçõ­es a funcionar 24 horas por dia e 365 dias por ano.

Os novos estádios inteligent­es

prometem não apenas uma experiênci­a mais para os adeptos, mas inauguram uma nova economia digital para os clubes desportivo­s e uma reformulaç­ão significat­iva dos seus modelos de negócios. Aproveitan­do as potenciali­dades da nova web, as organizaçõ­es desportiva­s podem conectar-se com pessoas de todo o mundo, criando experiênci­as únicas e envolvente­s.

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