SEM RAZÃO PARA PENÁLTI
1 É uma jogada muito desafortunada. Para mim é futebol, não é nem penálti, nem amarelo, nem vermelho. Se virmos, o Diomande tem sempre o braço para baixo, não o levanta e é o Evanilson quem se coloca no seu raio de ação. Em nenhum momento o braço esquerdo do defesa do Sporting faz um movimento para acertar na cara do jogador do FC Porto. Não há intenção, é uma situação natural.
2 É cartão amarelo muito claro. É uma jogada imprudente e deveria ter sido segundo amarelo e respetivo vermelho. O problema é que o VAR não pode chamar para segundos verme-lhos, só vermelhos diretos. O St. Juste não acerta no Galeno numa zona muito elevada da perna, nem com os pítons.
3 Primeiro há um confronto cabeça com cabeça e que pode valer advertência para os dois. Logo de seguida, o Edwards, que foi expulso, toca na cara do Galeno. Porém, não há uma ação-reação. Ou seja, não existe o toque na cara e uma queda imediata. Há o toque na cara e só quando o Galeno se apercebe desse toque é que se atira para o chão. O árbitro pode expulsar o jogador do Sporting porque em algum momento pode tocar na cara do adversário. O regulamento é claro sobre isso, até porque a bola está parada. Só que o jogador do FC Porto também teria de ser admoestado duas vezes com o amarelo (e consequente vermelho): pelo confronto cabeça com cabeça e por se ter atirado para o chão a fingir uma agressão muito mais forte do que realmente foi.
4 Para mim não é vermelho porque não há uma força excessiva nem um movimento muito forte do braço do Otamendi na direção da cara do Zalazar. É certo que lhe acerta com o cotovelo, por isso é falta e amarelo, mas não é vermelho. A chave nestas ações é se existe um movimento muito claro do braço e aí estaríamos a falar de jogo brusco grave ou conduta violenta.
5 É cartão vermelho. O Víctor Gómez acerta com os pítons na perna do Di María, numa zona muito alta e perigosa, que pode lesionar. Se virmos com atenção, os jogadores do Sp. Braga questionam imediatamente o árbitro sobre o lance com o Otamendi, mas são situações diferentes. Uma é uma ação de cartão amarelo porque não há uma força excessiva, mas aqui vai com os pítons à perna do Di María e pode causar uma grave lesão.