TRIBUNAL RECUSA LIBERTAR ARGUIDOS
Defesa tinha requerido a saída da prisão de dois casuals dos No Name, mas juíza não aceitou
A defesa de dois dos casuals dos No Name Boys que estão detidos, Bernardo S. e Bruno L., tinha requerido a alteração imediata das medidas de coação, o que foi indeferido pelo Tribunal. Tal foi comunicado antes do início da última sessão de julgamento dedicada às alegações finais, sendo uma decisão que acabou por não surpreender. Assim, irão continuar detidos, pelo menos, até à leitura do acórdão, que foi ontem agendada para 17 de junho. Com oito arguidos detidos há mais de oito meses, esta espera de mais um mês e meio pela leitura da sentença causou desânimo e suspiros na sala, o que levou a presidente do coletivo, Alexandra Pereira, a justificar este prazo mais alargado. “Como é por demais evidente, a ponderação da prova vai requerer um trabalho exigente. Este coletivo está comprometido com outro julgamento [caso dos ‘Xuxas’] com o qual é preciso compatibilizar. Tendo em conta o número de arguidos, a prova produzida, a análise e articulação necessária, que será demorada e exige rigor, como é apanágio deste trabalho, prevejo - e para não estar a indicar uma data otimista -, que não se fixará em menos de um mês e uma semana ou duas semanas”.
É de assinalar, que antes da sessão arrancar, advogados e arguidos comentavam a celeridade da Operação Pretoriano, que julga elementos dos
Super Dragões, que ontem também ficaram a saber a data em que será lida a sentença: 23 de maio. Contudo, este processo iniciou no final de janeiro, enquanto os casuals do Benfica estão detidos há 15 meses. Ontem, terminaram as alegações finais, com o advogado de Pedro C. a apontar o dedo à Procuradora do Ministério Público. “A senhora procuradora não trouxe provas. Até o responsável pela investigação disse que o Pedro C. não integrava o grupo.
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DEFESA DE DOIS ARGUIDOS REQUEREU A ALTERAÇÃO DAS MEDIDAS DE COAÇÃO, MAS COLETIVO INDEFERIU PEDIDO