DE KENT PARA ALCÂNTARA

As histórias dos cervejeiros portugueses estão quase sempre ligadas a uma viagem – a viagem em que, nos Estados Unidos, na Alemanha ou na Bélgica, beberam a sua primeira cerveja artesanal. Também o primeiro contacto do autor deste tema de capa com a cerveja artesanal aconteceu nos Estados Unidos. O Gonçalo estudava em Kent; quando não estudava saía à noite e ficava impressionado com a quantidade de marcas e estilos de cerveja – particularmente cervejas artesanais produzidas no Ohio – que via à venda. Já passaram uns anos mas, até esta semana, o Gonçalo tinha aquelas cervejas na memória como as melhores que bebera. Caríssimas, caíam-lhe muito melhor quando servidas em eventos da Kent State University com comida e bebida gratuita – eventos para os quais era o primeiro a inscrever-se, fossem eles dedicados à descoberta da gastronomia mexicana ou uma simples pizza party. Esta semana, Adam Heller, chef americano que tem um brewpub em Lisboa, explicou ao Gonçalo como tinha trazido dos Estados Unidos a defesa da ideia de consumo de produtos locais e de cerveja artesanal produzida por pequenos produtores. Essa foi só uma das conversas que o Gonçalo teve esta semana. Sobre o número de cervejas que bebeu... Ele não disse, nós não perguntámos. O resultado? O trabalho que pode ler nas próximas páginas.