SÁBADO

200 ANOS DE CASAL BRANCO

- M.A.

A Estrada Nacional 118 corta a meio a Quinta do Casal Branco. Quem vem de Almeirim, seis quilómetro­s a norte, do lado direito encontra o portão que dá acesso à Casa Lobo de Vasconcell­os, antiga casa senhorial envolta por um enorme jardim à inglesa cujas traseiras dão para as margens do Tejo. Os portões, geralmente fechados, só deixam entrar forasteiro­s em regime de visita guiada, com marcação. Se for o caso, abrande e faça pisca – mas para a esquerda. É do outro lado da estrada que fica a recepção e a sede da Quinta do Casal Branco – e onde toda a actividade se desenvolve. O visitante é recebido com uma aparente incongruên­cia. Na fachada da adega virada para a estrada lê-se, com destaque: “Fundado em 1755” e por baixo: “200 anos de Casal Branco”. A explicação é-nos dada por Filomena Justo, responsáve­l pelo enoturismo: “A Quinta do Casal Branco foi fundada em 1755 quando as terras foram dadas aos irmão Sobral, mas a produção de vinho só começou em 1817.” Ao todo, a propriedad­e tem 1.100 hectares, das quais 119 são de vinha. Para conhecer as vinhas velhas misturadas com o olival não seria preciso entrar na quinta, embora a visita seja altamente recomendáv­el – é que se vêem da estrada. “Elas produzem quantidade­s pequenas, muito concentrad­as, e é dessas uvas que se fazem os vinhos Falcoaria”, diz Filomena, referindo-se aos topo de gama de vinhos da quinta, que inclui ainda o Capucho, Terra de Lobos, Quinta do Casal Branco e Espumante Monge. A visita à adega, vinha, coudelaria e aos jardins da casa senhorial inclui prova de vinhos. Se for orientada, o preço varia entre 12 e 21 euros, conforme a qualidade e a quantidade. Sem orientação, provar um tinto e um branco custa €5. O bar de provas serve almoços durante a semana, a €15.

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Os jardins da Casa Lobo Vasconcell­os merecem uma visita

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