SÁBADO

Troca de gabinetes e outros rituais

Há famílias que oferecem vinhos, outros mudam de sala – e até de apelido

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O gabinete de Belmiro Quando passou a presidênci­a-executiva da Sonae ao filho, o empresário fez questão de trocar também de sala. Deixar o seu gabinete a Paulo Azevedo foi um gesto simbólico – o gestor manteve os móveis, mas pintou as paredes de branco e escolheu dois quadros novos: o de Manuel Amorim, que representa a solidão, é um dos seus preferidos. Os livros também mudaram: prefere obras de gestão.

Os vinhos grátis dos Guedes

A tradição começou com o patriarca, Fernando Guedes. Sempre que alguém da família está a almoçar ou a jantar num restaurant­e e vê um vinho do grupo numa mesa, chama o empregado e pede para pagar a garrafa. Nem sempre a oferta é bem aceite: uma vez, num restaurant­e, o pagamento de um Mateus Rosé foi recusado por um casal – o homem pensou que era uma tentativa de seduzir a mulher.

O nome falso dos Violas

O industrial Manuel Violas, como ficou conhecido, teve de enfrentar a concorrênc­ia dos Rola no negócio da cordoaria. Problema: tal como Manuel, cujo último nome era na verdade Oliveira (o pai chamava-se Américo Marques Oliveira), também os Rola tinham os sobrenomes Marques de Oliveira. Para evitar confusões, passou a chamar-se Violas, em homenagem aos dotes musicais do avô – o apelido ficou.

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