Maria José Morgado
ainda dirigia o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa quando o DCIAP lhe remeteu o caso do plasma
Orlando (EUA), China, Roma (Itália), Varsóvia (Polónia), Helsínquia (Finlândia) e outros locais.
Nestes registos constam também referências a dezenas de outros médicos que integraram as viagens e ao próprio Luís Cunha Ribeiro (o advogado que o representa, José Lobo Moutinho, não respondeu às perguntas da SÁBADO enviadas por email), com o grupo Octapharma a pagar-lhe dezenas de milhares de euros em viagens e estadias à Colômbia, Las Palmas (Espanha), China, Singapura, Índia, Uruguai e Reiquiavique (Islândia).
As casas suspeitas de Lalanda
Um dos alvos privilegiados da investigação foi a relação entre Paulo Lalanda Castro e Luís Cunha Ribeiro, sobretudo desde que o médico integrou o grupo de peritos dos concursos do plasma de 1998 e 2000. Actualmente, os dois homens estão em liberdade desde Março passado, porque o MP pediu à juíza de instrução, Cláudia Pina, o fim da prisão domiciliária. Mas manteve a proibição de os dois arguidos se ausentarem do País sem autorização e o ex-administrador da Octapharma teve de prestar uma caução de 1 milhão de euros. Depois dos concursos que adjudiA