MACHINE HEAD INVADEM OS COLISEUS

q CAROLINA RODRIGUES Muitos fãs dos norte-americanos Machine Head lembrar-se-ão do concerto no Rock in Rio 2008, em que a banda apresentou o álbum The Blackening, cujo single Aesthetics

of Hate lhe valeu uma nomeação para um Grammy de Melhor Performance de Metal. Depois de ouvir a multidão cantar de cor o tema Halo e outros, o vocalista Robb Flynn elogiou e fez uma vénia ao público nacional durante 3 minutos. Tem sido sempre assim nos concertos do grupo de thrash metal/ groove em Portugal, numa relação que o vocalista já caracterizou em entrevista à publicação Blabbermouth como “um longo affair.”

Assim, os fãs portugueses já sabem o que esperar do duplo concerto dos Machine Head a 30 e 31 de Março em Lisboa e no Porto, respectivamente. Depois do sucesso da digressão Uma Noite com os Machine Head em 2016, também no Porto e em Lisboa, o quarteto quis repetir a fórmula numa noite sem hora de término nem bandas de abertura e totalmente dedicada à sua carreira de 26 anos. No espectáculo vão mostrar Catharsis ,o aguardado 9.º álbum, que saiu em Janeiro deste ano (quatro anos após Bloodstone & Diamonds). Os Machine Head têm sido presença assídua em território nacional: estrearam-se em 1994 como banda de abertura para os Slayer no Dramático de Cascais (local que também recebeu o único concerto dos Nirvana em Portugal no mesmo ano), passaram pelo Rock in Rio 2008 e Optimus Alive 2009 onde actuaram ao lado dos Metallica e finalmente em nome próprio nos Coliseus de Lisboa e do Porto em 2011 e 2016. Nos concertos dos coliseus a 30 e 31 de Março prevê-se que Robb Flynn faça o seu gesto habitual de brindar o público com a palavra “saúde”, termo português que aprendeu durante os concertos de 2011.