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Rumo ao Brasil

O trabalho do actor chegou além-fronteiras e encantou os cariocas, que agora o agenciam. “Apaixonei-me pelo Rio”, afirma

- TEXTO CAROLINA PINTO FERREIRA | FOTOS DAVID MARTINS E INSTAGRAM

Um homem do Mundo. Marco Costa, de 40 anos, nunca teve medo de fazer as malas e partir à aventura e à descoberta de novos conhecimen­tos. Desde cedo que procurou envolver-se noutras culturas. Começou por Londres, onde aprendeu muito do que sabe hoje na representa­ção, e passou longos anos nos Estados Unidos, que também traz no coração. Agora, a próxima paragem pode ser o Rio de Janeiro, no Brasil. O galã, que interpreto­u o famoso vilão Xavier, em Mar Salgado, novela da SIC, conquistou o olhar de uma das agências de actores brasileira e é agora representa­do no outro lado do Oceano Atlântico. “Acredito muito nas pistas que a vida me vai dando e, aos poucos, comecei a conhecer pessoas do mercado brasileiro. O meu trabalho foi enviado para uma agência e gostaram muito. Por coincidênc­ia da vida, ia viajar para o Rio de Janeiro, duas semanas depois desse contacto. Fui lá, falámos pessoalmen­te e ficou tudo tratado...”, explica.

Marco Costa foi apenas duas vezes ao Brasil, “uma ao Recife e outra ao Rio de Janeiro”, e confessa que, na primeira, ficou “chocado com as desigualda­des sociais que há naquele País”. “A mais-valia é a alegria daquele povo.” Mas, nesta segunda viagem, ficou “apaixonado pelo Rio”. “Via-me perfeitame­nte a viver lá.” Sem projectos na representa­ção em Portugal, o actor espera por um telefonema que o possa levar a um novo mundo que os colegas dizem que já devia ter descoberto: “Houve pessoas que trabalhara­m comigo, brasileiro­s, que me diziam para investir lá. Acho que chegou o momento.”

ATÉ AULAS PRIVADAS

Depois de Rainha das Flores, novela da estação de Carnaxide, Marco Costa está dedicado a “dar aulas de teatro, tanto privadas como na escola”. “É outra grande paixão que tenho”, assume.

Com 40 anos acabados de fazer, o actor quer, entretanto, “expandir o seu mercado de trabalho”, apesar de “Portugal continuar sempre a ser o seu refúgio” preferido.

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