Outra vez sem trabalho
A apresentadora festejou com exuberância os 25 anos da estação numa altura em que não tem nada para fazer: “Estou sempre disponível”, diz
Depois do desaire de audiências do programa de bricolage E Agora o Que é Que Eu Faço? ,na SIC, que ditaram a morte do formato logo na primeira série, Bárbara Guimarães, 44 anos, continua sem ver uma luz ao fundo do túnel em termos profissionais. Confrontada sobre novos projectos, a apresentadora fala do seu passado de glória, mas nada consegue adiantar quanto ao seu futuro. “Estou sempre disponível para novos desafios. Cada projecto é sempre uma aventura. Neste momento, em relação a trabalho, está tudo em aberto. A vida de um apresentador nunca é igual. Tudo é possível acontecer. Estamos cá para ver.” Bárbara Guimarães, que aufere seis mil euros líquidos mensais, com ou sem trabalho no pequeno ecrã, continua agarrada às memórias do seu passado televisivo e acredita que “alguns programas já se tornaram um bocadinho vintage e são recuperáveis, com novas roupagens, claro”, afiança.
Recordando Emídio Rangel como uma das pessoas que mais a ajudaram a crescer profissionalmente, a apresentadora explica o que mais lhe dá prazer no canal: “Todo o furor que sempre vivi na SIC e que vi a SIC viver.” Bárbara Guimarães confessa-se impressionada pelo facto de a estação fundada por Francisco Pinto Balsemão ser “um canal com muitas crias” e aceita revelar o que mais a marcou enquanto colaboradora: “Foram os imprevistos da minha vida, como o Duetos Imprevistos ,o Chuva de Estrelas ,11 anos de Globos de Ouro e um programa de que as pessoas não se lembram, chamado A Nossa Terra Quer ,em que corri os 18 distritos e que foi fantástico.”