Juntos pelo destino
Ele ainda está a carpir a morte da ex-namorada, mas a filha de Edmundo consegue fazê-lo acreditar outra vez na paixão
Afonso (Pedro Granger) tem a certeza de que Renato (Luís Lucas) foi o culpado da morte de Sofia (Mikaela Lupo) e confessa a Salomé (Ana Varela) que não descansará enquanto não vingar o seu grande amor.
A filha de Edmundo (Nicolau Breyner), apaixonada pelo irmão de Rodrigo (Diogo Infante), diz que o ajudará no que for preciso, especialmente agora que Yara (Rita Cruz) está desaparecida, graças ao tiro que Raul (Celso Roberto) lhe deu. Afonso e Salomé, com ajuda de Verónica (Dalila Carmo) e Rodrigo, conseguem finalmente encontrar provas de que Renato foi o autor da morte de Sofia e que ele e Yara foram, desde o início, os homens por detrás do tráfico humano que existia em
Moçambique – rede que é desmantelada. Rodrigo, contudo, teme que haja outra pessoa na sombra que esteja também ligada a todos estes crimes, Ricardo (Fernando Luís), mas não consegue provas para o entregar à Polícia. Decide que ele pagará mais tarde por isso.
Salomé sabe que é tempo de se afastar de Afonso e deixá-lo carpir a morte de Sofia, algo que a mãe, Guigui (Rita Salema), nunca fez. No entanto, o irmão de Rodrigo parece disposto a não a largar e diz que chegou o tempo de ambos regressarem a Lisboa.
O regresso não podia ser mais atribulado, pois o rapaz quase morre no concerto do irmão quando é atingido com um tiro, a mando de Yara. Felizmente, Rita (Ana Cristina Oliveira) consegue estancar a ferida e operá-lo antes que seja tarde demais.
Salomé não sai do pé do amado durante toda a sua convalescença. “Ainda bem que te salvaste... Quando te vi em perigo, percebi que... Sei lá... Acho que percebi que preciso muito de ti”, diz ela, enquanto este ainda está meio adormecido. Depois beija-o, de forma apaixonada.
Dias depois, Salomé dirige-se ao túmulo de Edmundo. Emocionada, a jovem pousa uma flor em cima da campa e acaricia, por segundos, a fotografia do pai. “Sinto muito a tua falta.”
Afonso aproxima-se, com o braço ainda ferido apoiado numa ligadura, e, com a mão que está livre, pousa-a sobre o ombro da amada e depois beija-a. “Já não sei viver sem ti”, diz ele.