TV Guia

Noite histórica!

Cinco mil pessoas encheram a maior sala de Torres Vedras para dançar ao som dos ritmos latinos do irmão de Romana. Num momento íntimo, nos bastidores, o músico revelou à TV Guia que esteve à beira de desistir e falou dos plágios de Ricardo Landum

- TEXTO JOÃO BÉNARD GARCIA | FOTOS CORRÊA DOS SANTOS

Acidade de Torres Vedras, na região Oeste, viveu, no sábado, dia 7, momentos de euforia quando o pavilhão Expotorres se encheu com cinco mil fãs para assistirem ao concerto de Sérgio Rossi, de 37 anos. A multidão quis ver e ouvir ao vivo o espectácul­o que, simbolicam­ente, marcou os 18 anos de carreira do músico romântico que, há cinco, deu uma reviravolt­a no seu percurso artístico e se tornou uma estrela internacio­nal de ritmos latinos. À TV Guia, Rossi destacou o facto de que “estes 18 anos passaram rápido” e não escondeu terem sido “tempos difíceis”. De um modo geral, faz “um balanço feliz, positivo”, destacando o facto de ser “um árduo trabalhado­r” no campo da música. “São 18 anos de muitas dificuldad­es, em que chorei muitas lágrimas e vivi o insucesso quando as editoras deixaram de acreditar em mim”, recordou. Antes de subir ao palco, onde na plateia uma multidão animada o aguardava, Sérgio Rossi abriu o coração e falou das amarguras do passado, das expectativ­as do presente e da esperança no futuro. “Em 2010, destruí a minha conta poupança-reforma para pagar o meu disco. Experiment­ei o insucesso até que, em 2012, surgiu o primeiro sucesso e recuperei o fôlego”, contou, arranjando uma explicação para a carreira não ter descolado antes: “Não era um produto apetecível, agora já sou. Nos últimos cinco anos, as coisas desenrolar­am-se com sucesso.”

LILI CANEÇAS NA LISTA DAS FÃS

“Experiment­ei o insucesso até que, em 2012, surgiu o primeiro sucesso e recuperei o fôlego”

Durante 13 anos, uma vez por ano, Sérgio Rossi confessou ter feito balanços da sua carreira, pausas para reflectir. “Às vezes, pensamos que estamos no caminho certo a nível musical e não estamos. Sempre revi o que estava mal na minha. Pensava sobre por que razão era um produto infeliz e de insucesso, embora toda a gente me reconheces­se valor.”

Em 2011, sentiu necessidad­e de mudar tudo, e mudou. “Iniciei uma boa rampa de sucessos quando trouxe a Balada Boa do Brasil, o És Perigosa ,a Menina Top ,o O Som do Amor, todas elas canções-estrela”, relembrou, somando aos êxitos musicais a participaç­ão do cantor, que, em 2016, se notabilizo­u com a participaç­ão em A Tua Cara, da TVI. “Ganhei novas pessoas a admirar o meu trabalho. Nunca esperava que a Lili Caneças fosse admiradora do meu trabalho, até me mandou mensagens. Percebi então que tinha um novo público nos concertos”, sublinhou.

Sobre as acusações de plágio de que tem sido alvo Ricardo Landum, que trabalha para si, Rossi defende-o: “Ele é o pai do meu sucesso e não me amedrontam essas polémicas. Tenho o maior respeito por ele.”

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Uma boa imagem é fundamenta­l
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A actual mulher, Ana Vieitas, fez questão de estar presente. Foi o facto de ser um homem de fé que o fez resistir 18 anos no...
Sérgio Rossi na companhia dos filhos, Serginho e Iara. Uma boa imagem é fundamenta­l para se manter na crista da onda. A actual mulher, Ana Vieitas, fez questão de estar presente. Foi o facto de ser um homem de fé que o fez resistir 18 anos no...

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