Os grande reis da PALHAÇADA
O programa de apanhados estreia já no domingo, dia 24, na SIC. Diana Chaves e João Paulo Sousa estão prontos para fazer rir toda a gente e nós mostramos-lhe as brincadeiras dos bastidores deste formato de Verão
Esta é a segunda vez que Diana Chaves e João Paulo Sousa vão ser os grandes anfitriões de mais um Não Há Crise!, o programa de apanhados da SIC. A estreia está marcada para domingo, dia 24, e promete estender-se ao longo do Verão. No entanto, os apresentadores há muito que já trabalham nas gravações do formato que pretende entreter e fazer rir os portugueses, com vídeos divertidos, sendo alguns deles até insólitos. Um ano passou desde as gravações da primeira edição, mas João Paulo Sousa nem se apercebeu disso. “Quando aqui chegámos, disse à Diana que, felizmente, parecemos aqueles casais antigos que acabam as frases uns dos outros. Estivemos um ano sem gravar e fomos para ali, começámos a gravar e parecia que tínhamos trabalhado juntos na semana anterior. Sabemos como é que o outro funciona e isso é muito bom”, conta, radiante com este regresso de Não Há Crise!
Nos bastidores do programa, a boa-disposição é o ingrediente principal para as horas de gravações. O trabalho começa às 08:00 da manhã e, normalmente, termina por volta das 12:30. São quatro horas e meia de muita concentração mas também de diversão pura. A cumplicidade entre os apresenteadores é tanta que fazem questão de chegar antes das horas marcadas para pôr a conversa em dia. “Nós acordamos, vimos muito mais cedo, tomamos o pequeno-almoço juntos… É uma paródia!”, revela Diana Chaves.
NINGUÉM TEM MÃO NELES
Os guiões são feitos a pensar nos dois e o apresentador confessa que “até parece que já são escritos por nós”. No entanto, há algo que não dispensam: fazer daquele discurso algo ainda mais seu. “Apesar de haver um guião, sentimo-nos muito livres. A tarefa que incumbi a mim próprio foi a de inventar o mais possível, desviar o sentido do guião para tentar apanhá-la. É a coisa que mais me diverte. Gosto quando a Diana reage naturalmente às coisas, quando é apanhada de surpresa e tentamos muitas vezes fazer isso.”
A apresentadora e actriz não podia estar mais de acordo com a opinião do colega e amigo. “É isso que dá mais graça aos programas. Na apresentação, mesmo seguindo um guião, temos de ser o mais genuínos possíveis. Ou há empatia ou não há. Quando não há, às vezes, é muito difícil! Felizmente, nunca me aconteceu.”
A PRESSÃO DE FAZER RIR
Diz-se que fazer rir o público é uma das tarefas mais difíceis de quem trabalha em televisão e, por isso, essa não é uma prioridade, nem para a dupla. “Não sinto a pressão de fazer rir o público. Não sou humorista e nem tenho essa intenção. Sou um apresentador, se de vez em quando puder fazer rir as pessoas, melhor”, explica João Paulo Sousa.
Diana Chaves, que também dá cartas na apresentação, garante que “fazer as pessoas rir é mais difícil do que as fazer chorar” e que “a pior coisa que existe é tentar ter piada”. “Chega a ser constrangedor.”
Mas há uma coisa primordial para os dois, incutida muito pela a apresentadora: “A mulher não tem de ser sempre a princesa, bonita e intocável. Uma mulher pode rir-se dela própria, pode ter defeitos, pode ter buço… Podemos brincar da mesma forma. Temos de ter poder de encaixe e conseguirmos rirmo-nos de nós próprios”, conclui Diana Chaves, uma das estrelas da SIC.
“A pior coisa que existe é tentar ter piada. Chega a ser constrangedor” (Diana Chaves)