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Os grande reis da PALHAÇADA

O programa de apanhados estreia já no domingo, dia 24, na SIC. Diana Chaves e João Paulo Sousa estão prontos para fazer rir toda a gente e nós mostramos-lhe as brincadeir­as dos bastidores deste formato de Verão

- TEXTO CAROLINA PINTO FERREIRA | FOTOS RICARDO RUELLA

Esta é a segunda vez que Diana Chaves e João Paulo Sousa vão ser os grandes anfitriões de mais um Não Há Crise!, o programa de apanhados da SIC. A estreia está marcada para domingo, dia 24, e promete estender-se ao longo do Verão. No entanto, os apresentad­ores há muito que já trabalham nas gravações do formato que pretende entreter e fazer rir os portuguese­s, com vídeos divertidos, sendo alguns deles até insólitos. Um ano passou desde as gravações da primeira edição, mas João Paulo Sousa nem se apercebeu disso. “Quando aqui chegámos, disse à Diana que, felizmente, parecemos aqueles casais antigos que acabam as frases uns dos outros. Estivemos um ano sem gravar e fomos para ali, começámos a gravar e parecia que tínhamos trabalhado juntos na semana anterior. Sabemos como é que o outro funciona e isso é muito bom”, conta, radiante com este regresso de Não Há Crise!

Nos bastidores do programa, a boa-disposição é o ingredient­e principal para as horas de gravações. O trabalho começa às 08:00 da manhã e, normalment­e, termina por volta das 12:30. São quatro horas e meia de muita concentraç­ão mas também de diversão pura. A cumplicida­de entre os apresentea­dores é tanta que fazem questão de chegar antes das horas marcadas para pôr a conversa em dia. “Nós acordamos, vimos muito mais cedo, tomamos o pequeno-almoço juntos… É uma paródia!”, revela Diana Chaves.

NINGUÉM TEM MÃO NELES

Os guiões são feitos a pensar nos dois e o apresentad­or confessa que “até parece que já são escritos por nós”. No entanto, há algo que não dispensam: fazer daquele discurso algo ainda mais seu. “Apesar de haver um guião, sentimo-nos muito livres. A tarefa que incumbi a mim próprio foi a de inventar o mais possível, desviar o sentido do guião para tentar apanhá-la. É a coisa que mais me diverte. Gosto quando a Diana reage naturalmen­te às coisas, quando é apanhada de surpresa e tentamos muitas vezes fazer isso.”

A apresentad­ora e actriz não podia estar mais de acordo com a opinião do colega e amigo. “É isso que dá mais graça aos programas. Na apresentaç­ão, mesmo seguindo um guião, temos de ser o mais genuínos possíveis. Ou há empatia ou não há. Quando não há, às vezes, é muito difícil! Felizmente, nunca me aconteceu.”

A PRESSÃO DE FAZER RIR

Diz-se que fazer rir o público é uma das tarefas mais difíceis de quem trabalha em televisão e, por isso, essa não é uma prioridade, nem para a dupla. “Não sinto a pressão de fazer rir o público. Não sou humorista e nem tenho essa intenção. Sou um apresentad­or, se de vez em quando puder fazer rir as pessoas, melhor”, explica João Paulo Sousa.

Diana Chaves, que também dá cartas na apresentaç­ão, garante que “fazer as pessoas rir é mais difícil do que as fazer chorar” e que “a pior coisa que existe é tentar ter piada”. “Chega a ser constrange­dor.”

Mas há uma coisa primordial para os dois, incutida muito pela a apresentad­ora: “A mulher não tem de ser sempre a princesa, bonita e intocável. Uma mulher pode rir-se dela própria, pode ter defeitos, pode ter buço… Podemos brincar da mesma forma. Temos de ter poder de encaixe e conseguirm­os rirmo-nos de nós próprios”, conclui Diana Chaves, uma das estrelas da SIC.

“A pior coisa que existe é tentar ter piada. Chega a ser constrange­dor” (Diana Chaves)

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com a realizador­a, Sofia Ramada
Curto.
Um momento divertido durante as gravações. Os anfitriões com a realizador­a, Sofia Ramada Curto.

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