“Vou ser UMA MÃE INCRÍVEL”
Chegou a abandonar a carreira de actriz porque se “irritou” com a indústria. “Era uma miúda arrogante”, justifica. Pessoalmente, a actriz de Paixão diz-se uma pessoa de “luz”, que quer muito ter filhos
AInês está a “atacar” o público em dose tripla. Num single, com o David Carreira, na novela Paixão e a apostar numa carreira a solo… Como é que tem sido arquitectar tudo isto? Tem sido uma grande gestão de tempo. Nunca pensei que o dia pudesse ter tantas horas. Às vezes, acho que tem mais de 24 (risos). Agora mais a sério, vai-se fazendo à medida que as coisas vão aparecendo e vou descobrindo o meu limite. E já o atingiu? Não, porque eu faço a gestão das coisas muito bem. Há dias em que só me apetece partir tudo, mas sempre com muito sentido de humor. Há, de facto, um limite de coisas que se conseguem fazer em simultâneo, como há um limite de pessoas que cabem dentro de um carro. É uma coisa física que, por mais que queiramos, não dá para ultrapassar. Até agora, nunca transbordei, mas já cheguei ao limite máximo.
Tem-se divertido a fazer de Júlia ,na novela da SIC?
Sim, muito. E vai acontecer-lhe tudo agora na recta final. É engraçado ver as voltas que a personagem vai levar. Na vida real, este tipo de coisas não acontecem, pelo menos todas ao mesmo tempo: raptos, fãs loucos, ameaças, a sobrinha desaparecida. Foi tudo incrível de gravar. Cheguei a acreditar que a Júlia morria, só que não. Ressuscita das chamas. Gosto desta personagem, porque tem conflitos muito actuais.