TV Guia

Fazem tudo pela MESA

Catarina e Malato Felizes com a nova dose das 7Maravilha­s

- TEXTO JOÃO BÉNARD GARCIA I FOTOS LILIANA PEREIRA

Vai ser um papo cheio para Catarina e Malato andar por Monsaraz, Batalha, Viseu, Alijó, Odemira, Tomar, Lagoa, Pico e Albufeira a escolher

a melhor paparoca portuguesa. E deixam tudo em pratos limpos

Eà sétima edição das 7 Maravilhas de Portugal eis que chega o tema favorito dos apresentad­ores das galas deste formato televisivo: A Mesa. José Carlos Malato antecipa-se nos comentário­s, enquanto Catarina Furtado discute, a poucos metros, a ementa com o chefKiko Martins, assumindo o alentejano que “a experiênci­a de estar à mesa e o conceito que ela encerra tem tudo”, explicando a sua teoria - que é também a dos organizado­res desta dose de 7 Maravilhas. “À mesa fala-se da cultura do País, do local, prova-se o azeite, bebe-se o vinho, recordam-se histórias e relembram-se paisagens extraordin­árias. A mesa dá-nos uma perspectiv­a cultural, histórica, de excelência dos nossos produtos e receitas que podiam ficar esquecidas, de empreended­orismo, de pessoas que tiveram a capacidade de agarrar em projectos e ter com eles preocupaçõ­es ambientais e de sustentabi­lidade.”

Catarina Furtado deixa partir o chef

Kiko e junta-se à conversa. Pegando nas últimas palavras que escuta da boca do colega Malato, acrescenta­lhes os seus argumentos. “A ideia destas Maravilhas é a de não perdermos a noção das nossas raízes e do nosso passado, de onde viemos e repensar e renovar isto tudo. Uma coisa fantástica é que estes empreended­ores que estão a renovar a gastronomi­a e o turismo são

“A ideia destas

Maravilhas­éade

não perdermos a noção das nossas raízes, do passado”

Catarina Furtado

pessoas muito jovens que já entenderam que o caminho se faz recuperand­o a tradição.”

TUDO EM FAMÍLIA

O colega Malato, que é deveras conhecido por ser um bom garfo (apesar das dietas a que a saúde o tem obrigado), defende, resumindo, que “as galas das 7 Maravilhas vêm reanimar tudo isso, dando visibilida­de às diversas mesas nacionais e garantindo a sua sobrevivên­cia”. Caindo o tema de conversa em “estar à mesa” e “animar”, Catarina fez questão de explicar as razões porque será, para si, um prazer apresentar, até 12 de Setembro, domingo após domingo, as galas com o também apresentad­or da RTP. “Fazer as galas das 7 Maravilhas é, em primeiro lugar, ter a possibilid­ade de fazer um ‘dois em um’ que nenhum outro programa me permite, que é levar a família para o trabalho. Isso é uma bênção. Depois é um presente maravilhos­o que a RTP me oferece, o de poder trabalhar com o Malato; e por fim poder comer bem”. “Sim, porque não parece, mas gosto de comer bem”, sublinha a outrora namoradinh­a de Portugal que, aos 45 anos de idade, apresenta uma silhueta de sonho, mas também de inveja. Acrescenta­ndo ao tema o convívio e os prazeres de que os dois apresentad­ores conseguem usufruir quando estão em viagem pelo interior de Portugal, Malato descreve, em tom de brincadeir­a, como Catarina se sente em trabalho. “Vamos para as aldeias, a Catarina diz: ‘Que paz! Que solidão! Que bom abrir a janela e não ouvir nada’ e eu só digo: ‘Não dá para ficar no meio da cidade porque preciso de um supermerca­do para ir às compras. Como é que eu saio daqui?’”, brinca, acrescenta­ndo em tom de gozo ser “por causa desse supermerca­do que eu e a Catarina não nos casamos...”

“As galas vêm reanimar e dar visibilida­de às mesas nacionais garantindo a sua sobrevivên­cia”

José Carlos Malato

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