TV Guia

SOLIDÃO, choque e sopas...

Mudou-se de armas e bagagens para Los Angeles há um ano por causa da filha. Agora está de volta, por um mês, e conta como foi viver longe de todos os que amava

- TEXTO HUGO ALVES | FOTOS PAULO MIGUEL MARTINS E INSTAGRAM

Iva Domingues, de 41 anos, não teve muito tempo para relaxar. A apresentad­ora regressou há cerca de três semanas a Portugal, depois de uma estadia de quase 12 meses em Los Angeles, com a filha, Carolina, de 16, e mal tem tempo para respirar. “Estou sem folgas, mas tem sido bom para matar saudades”, começa por nos explicar: “Estive uns dias no Algarve com a minha mãe antes de começar a substituir a Fátima. Depois destes 15 dias no A Tarde é Sua, vou ter mais uns quantos para relaxar, porque até agora tem sido tudo um bocadinho a correr.”

Até porque Iva Domingues está mesmo a precisar dos ares portuguese­s. “Há um ano, quando cheguei a Los Angeles, estava assustada, com muitas reservas, por mim e pela minha filha, mas o mais difícil já passou”, confessa, explicando melhor o que é viver na Meca do Cinema: “O pior de tudo em Los Angeles, que é uma cidade que parece um compressor, foi o lado solitário. Sou só eu e a minha filha. Não há mais ninguém, nenhum familiar ou amigo para os dias em que é preciso um desabafo. Felizmente, conheci a Joana Metrass (actriz de Era Uma Vez) e ficou tudo mais fácil. Estamos ambas a morar em Santa Mónica – California – e isso ajuda. Agora até falo português todos os dias.”

Apesar de estar mais adaptada àquela cidade norte-americana, a apresentad­ora da TVI assegura que ainda vive com muitas saudades. “As da minha mãe foram, e são, terríveis. Para as combater todos os dias, ao meu pequeno-almoço, fazemos facetime para pormos a conversa em dia”, conta, com um brilho nos olhos.

PRECISAVA DESTA LUFADA

Iva Domingues teve de, subitament­e, refazer a sua vida. A apresentad­ora, há um ano, partiu com a filha para Los Angeles. O objectivo era que esta tirasse um curso de Realização e se preparasse para singrar em Hollywood. Hoje, esta aventura está a dar frutos. “Ela fez duas curtas-metragens e a mais recente – onde fez tudo sozinha – foi escolhida para três festivais de cinema de curtas. E isso é um bom pronúncio”, diz, babada. Mas, se para Carolina tudo tinha para dar certo, para Iva, a história é bem diferente. “Nem sempre foi fácil”, confessa, reconhe-

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