Ou isto ou... A PRISÃO!
Condenado a quatro anos de pena suspensa, o ex-marido de Bárbara Guimarães só fica à solta se cumprir a ordem do tribunal e frequentar o curso para agressores. Não há mais possibilidade de recurso
Manuel Maria Carrilho teve um comportamento inaceitável e que, perante o tribunal, obriga a “tratamento”. Por ter praticado o crime de violência doméstica, em frente aos filhos, Dinis, hoje com 14 anos, e Carlota, de 7, terá def requentar um curso para agressores. De outro modo, caso não o aceite, não lhe resta alternativa senão a prisão efectiva. É que, após a condenação no tribunal de primeira instância, confirmada pelo tribunal da relação, ao que apurou o CM, não há possibilidade de recurso para o Supremo Tribunal de Justiça. Resta-lhe, no que seria um processo complicado, pedir esclarecimentos ou seguir para o Tribunal Constitucional .“Não seis eéb em assim Ainda vamos ver se podemos recorrer. Mas não quero falar da decisão”, disse o antigo ministro da Cultura, aos jornalistas.
FILHOS TI DOSEM CONSIDERAÇÃO
Manuel Maria C ar ri lho, que tanto estudou ao longo da sua vida, sendo professor de Filosofia, terá agora de aprender a não ser violento para com as mulheres. O tribunal teve em conta, nesta decisão, o relatório feito pelope do psiquiatra ao filho mais velho do casal. Recorde-seque Dinis foi chamado a depor durante o processo. O especialista concluiu que o rapaz se tornou “agressivo e revela pouca empatia”.
Para levar a cabo a condenação do professor catedrático, o Tribunal da Relação levou ainda, em linha de conta, as atitudes do arguido e da queixosa, durante todo o processo. Na primeira instância, a juíza Joana Ferrer referiu, para condenar Carrilho: “O arguido disse ao menor para falar nas sessões de julgamento – ‘dá as tuas opiniões’ – ao contrário do que a mãe lhe disse – ‘diz a verdade toda’.” Palavras que sustentaram a decisão agora tomada e da qual Carrilho não pode escapar. ●