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Médico arrasa ESQUEMA da SIC

O psicólogo garante que aatracçãoé­a base doa more que acompatibi lida deéa última etapa de qualquer casal, mas que só funciona quando já existe amor. “Nestes casos, estão a começar a casa pelo telhado”, garante

- TEXTO ISABEL LARANJO I FOTOS COFINA MEDIA E D.R.

Oconhecido psicólogo é um espectador atento do reality show da SIC. “Vejo todos os dias, não percoumepi­sódio!”, garante. Só que Joaquim Quintino Aires não tem dúvidas: “É impossível encontrar o amor assim. O amor não vem dentro de uma caixinha.” Por isso, para Quintino, a ciência não consegue formar pares perfeitos, por muitos testes que sejam feitos .“Como explica uma grande professora­que tive, que hoje tem 97 anos, o amor acontece nos encontros e reencontro­s da vida. Tem de haver contacto e interacção .” Pois… Mas esse contacto e essa interacção existem em Casados à Primeira Vista. Afinal de contas, desde o dia do casamento, quando se conhecem, até ao final do programa distam dois meses com várias experiênci­as a dois pelo meio. “Existe mas não chega, porque estas não são as etapas de construção deu ma relação ”, começaQuin tino Aires .“Existem três etapas fundamenta­is, nas relações, e que se seguem nesta ordem: atracção, paixão, amor. A paixão só se transforma em amor se houver compatibil­idade. Aí sim, a compatibil­idade funciona, mas nãoéopont ode partida. Ora, nestes casos, estão a começar a casa pelo telhado. A não ser que se dê a coincidênc­ia enorme de os parceiros se sentirem atraídos mal se vêem. É praticamen­te impossível encontrar o amor assim.” Quintino Aires volta a realçar que não se pode escolher um parceiro amoroso com base na ciência. Pelo menos não de forma exacta. “A compatibil­idade existe mas só se desenvolve na interacção, não é predefinid­a. Não há um determinis­mo.” Então, será uma questão de tempo? Dois meses é pouco tempo para desenvolve­r a relação e fazer com que resulte? “Falar de atracção, paixão, compatibil­idade e depois amo ré muita coisa. Não há tempos definidos, mas nãoé um processo imediato. Depois, quando não há amor, nem a compatibil­idade funciona, sequer”, observa. A finalizar Quintino acrescenta: “As ciências comportame­ntais, no séc. XX, tornaram-se mais fascinadas pelas análises matemática­s do que pela Teoria Fundamenta­l da Psicologia. Estamos a pagar essa factura.” ●

 ??  ?? Daniel Oliveira com os especialis­tas, Cris Carvalho, Alexandre Machado, Eduardo Torgal e Fernando Mesquita, e a apresentad­ora, Diana Chaves.
Daniel Oliveira com os especialis­tas, Cris Carvalho, Alexandre Machado, Eduardo Torgal e Fernando Mesquita, e a apresentad­ora, Diana Chaves.
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Quintino Aires,51 anos, é conhecido do grande públicopel­as suas intervençõ­es em programas detelevisã­o.Zé Luís não quer fazer sexo com a mulher, Graça, porque não se sente atraído por ela, explicaQui­ntino.

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