TV Guia

Recado sério ao MARIDO

Sem preconceit­os, reconhece que a terapia a tem ajudado. É uma pessoa mais feliz, chora menos e recorda Zena Campos em paz. Apenas a distância do companheir­o é que ainda a faz zangar

- TEXTO HUGO ALVES I FOTO LILIANA PEREIRA

Liliana Campos, 48 anos, e Rodrigo Herédia, 49, estão casados desde 2016, depois de um longo namoro, mas a apresentad­ora do Passadeira Vermelha ainda não está preparada para mudar-se para os Açores, onde o marido passa grande parte do tempo a gerir os negócios hoteleiros. “Quando o Rodrigo me perguntou se eu queria estar na vida dele, perguntou-me também se eu queria envelhecer com ele nos Açores. Eu disse que sim, mas ainda não estou nessa fase”, conta à TV Guia a rir. “Considero essa hipótese, mas não nesta fase da minha vida. Tenho muito para trabalhar ainda”, justifica a apresentad­ora da SIC.

E é nessas alturas, com ele nos Açores e ela em Lisboa, que Liliana confessa que “morre de saudades”, e odeia. Mas está a trabalhar para mudar esse sentimento: “Tenho tentado perceber que o tempo que agora temos juntos é de qualidade. E isso ajuda-me.” Para enfrentar estes desafios, Liliana Campos começou a “fazer terapia”. Mesmo quando se zanga com Rodrigo Herédia: “Devia aprender mais. A teoria é uma coisa e a prática é outra”, revela em jeito de confissão, ressalvand­o que as zangas “nunca são graves” e que a maioria são “por sentir saudades dele”. “Hoje sou feliz. Não todos os dias. Ninguém é. O Rodrigo ajuda-me muito. Temos uma cumplicida­de muito especial. Também temos as nossas coisas mas estamos a aprender a superar, embora não possa ser só eu a aprender”, atira em jeito de recado.

LIBERTAR A DOR

A morte da mãe, Zena Campos, a 2 de janeiro de 2016, continua a ser uma marca dura na vida de Liliana. Para a enfrentar, a apresentad­ora pediu ajuda: “É aí que a terapia me tem ajudado muito.” “O processo começou quando a minha mãe estava cá, mas já muito doente”, recorda. “A situação era muito dolorosa e eu não conseguia ver nada de bom. Talvez porque a vi sofrer muito. E tirar aquelas imagens e substituí-las por outras, bonitas, foi difícil. Tanto que tive de ser acompanhad­a por uma médica. A terapia ajudou-me muito.” Mas as saudades ficam: “Às vezes, ainda pego no telefone para lhe contar algo. É um instinto. Mas o Rodrigo ajudou muito. Hoje já consigo falar do assunto sem chorar. É uma vitória, mas penso nela todos os dias.” 

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O desapareci­mento de Zena Campos continua a ser uma marca dura na vida de Liliana Campos, que hoje já consegue falar no assunto “sem chorar”.

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