No NÃO SE MEXE
Há mais de uma década que o público não assistia à sessão espírita do prof. Adamastor. Em três anos, a peça foi vista por 150 mil portugueses
TEATRO VILLARET (LISBOA) QUANDO QUA. A SÁB., ÀS 21:00; E DOM., ÀS 17:00
PREÇO 15,30€ A 18€
Onze anos depois da última apresentação em Portugal, após ter subido quase 400 vezes à cena e quase 150 mil espectadores depois, eis que regressa, esta quinta-feira, dia 7, ao palco do Teatro Villaret, pela mão de Joaquim Monchique, Paranormal, um monólogo escrito há duas décadas pelo popular ator e produtor brasileiro Miguel Falabella.
Em exclusivo à TV Guia, Joaquim Monchique, de 52 anos, garante que, nesta temporada 2021 de Paranormal, tudo ficará igual. E explica porquê: “Tenho um enorme respeito pelo texto do Falabella. Ali, as palavras estão tão bem cozidas, tecidas ou urdidas que seria um crime mexer-lhes. O texto do Miguel
é filigrana e, passados 20 anos, continua tão atual. A xenofobia e o racismo, por exemplo, são problemas que continuam na ordem do dia e não estão resolvidos.”
Questionado sobre se não lhe passou pela cabeça fazer cedências ao tema da pandemia e inclui-lo no monólogo, o ator responde negativamente: “Quero que os espectadores vejam Disney no teatro. Nas minhas peças, tiro tudo o que seja mundo real. As pessoas vão ao teatro para desanuviar e, por isso, sinto-me na obrigação de lhes dar mais mundo Disney.”
Monchique encarnará a pele do professor Adamastor, um médium com o cognome Satélite do Além, e representará 16 personagens que entrarão em curto-circuito.
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