TRAMADA pela Covid-19
Amélia Mascarenhas está num centro de idosos perto de Cascais e a apresentadora da TVI, no seu momento de maior sucesso, vê-se privada de quem ama, por causa da pandemia... que está a matar como nunca
Dois mil e vinte e o início de 2021 tiveram um sabor agridoce para Maria Botelho Moniz. No ano passado, a TVI mostrou que a apresentadora é uma das grandes apostas da estação para o futuro. Começou por apresentar os Extras do Big Brother 2020, aos poucos foi substituindo Manuel Luís Goucha nas manhãs – quando estava de férias –, prova que superou com sucesso, fez vários Somos Portugal e ainda especiais de fim de semana. O público aplaudiu e “pediu por mais”, o que fez com que Cristina Ferreira arriscasse e apostasse todas as fichas em Maria, juntando-a a Cláudio Ramos, tornando os dois nos grandes anfitriões das manhãs em Queluz de Baixo. Porém, a pandemia fez com que a felicidade não pudesse ser total. Segundo a TV Guia apurou, Maria Botelho Moniz é uma dos milhares de portugueses que sofrem com os dramas que se vivem nos lares de terceira idade. A nossa revista sabe que a avó paterna da apresentadora, Amélia Mascarenhas, de 89 anos, está internada num lar, perto da zona de Cascais. Porém, com os idosos a serem os mais afetados e com uma taxa de mortalidade maior, vítimas do coronavírus, a estrela da TVI, que nunca parou de trabalhar, está obrigada a manter-se afastada da sua parente. Confrontada pela TV Guia sobre este momento de saudade, Maria Botelho Moniz, de 36 anos, remeteu-se ao silêncio. Pelo que mostra nas suas redes sociais, a vida da companheira de Cláudio Ramos tem sido como a DGS recomenda: casa-trabalho. Depois de mais uma emissão do programa matutino da TVI, a apresentadora desloca-se para o seu lar, onde prepara a emissão do dia seguinte. “Fechadinha em casa a estudar o programa de amanhã. E por aí, tudo a cumprir as regras?”, perguntou aos seus seguidores.
O PAI QUE NUNCA A DEIXOU
Em 2018, quatro anos depois de ter perdido o noivo, Salvador, vítima de um acidente de viação, Maria Botelho Moniz foi confrontada com mais uma dura notícia: a morte do pai, José Botelho Moniz. Numa recente entrevista a Cristina Ferreira, a apresentadora revelou que uma das suas maiores dores é o progenitor não estar presente para poder assistir a todas as vitórias que tem conquistado profissionalmente. “Tenho muita pena de não poder pegar no telefone para lhe ligar. E olho para cima. Olho sempre”, desvendou. E foi exatamente desta forma que a companheira de Cláudio Ramos se comportou na sua estreia nas manhãs da TVI, programa esse que dedicou ao progenitor. “Ontem rodei o anel dele e olhei para cima. E ele, como sempre, ouviu. Ontem foi para o meu pai”, partilhou, emocionada.
SUCESSO IMEDIATO
A realizarem um sonho, Cláudio Ramos e Maria Botelho Moniz disseram, desde o primeiro dia, que todos os dias dariam o melhor de si em Dois às 10. Uma coisa também foi sempre assumida: que iam “jogar” para ganhar e os resultados estão à vista. A nova dupla das manhãs da TVI fez logo sucesso, onde deixou bem patente que ia dar luta ao grande rival, Casa Feliz, da SIC, apresentado por João Baião e Diana Chaves. Desde então, as emissões não podiam estar a correr melhor. Até ao fecho desta edição, Cláudio e Maria perderam apenas uma manhã no confronto direto, desde a estreia, a 4 de janeiro. As redes sociais dos dois anfitriões enchem-se de elogios. “O vosso programa é sempre fantástico”, “Vocês são os maiores”, “Adoro os dois”e “Dupla fantástica” são apenas alguns dos milhares de comentários que se podem ler no Instagram de cada um.