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Dramas DE UMA MÃE “Foi tudo intenso e não encontrava o otimismo. Só tinha stress”

A atriz e apresentad­ora da SIC teve de ficar em casa com Maria, de 10 anos, e Caetana, de 1. Viveu o início de vida da filha mais nova fechada entre quatro paredes, por culpa da pandemia, e confessa mesmo que houve momentos duros.

- TEXTO CAROLINA PINTO FERREIRA I FOTOS VÍTOR CHI E D.R.

Aprimeira vaga da pandemia não foi fácil para a maioria dos pais e Cláudia Vieira não foi exceção! Sem esperar, a atriz, de 42 anos, viu-se obrigada a ficar fechada em casa com o companheir­o, João Alves, e com as duas filhas, Maria (10) e Caetana (1). A estrela da SIC teve a sua tarefa ainda mais complicada, uma vez que a bebé tinha apenas 3 meses. Considera-se uma pessoa desenrasca­da, mas houve momentos desesperan­tes. “Vivemos uma quarentena com a Caetana cheia de cólicas e sem uma única ajudinha. Não havia as avós, não havia nada. Éramos só nós!”, revelou num podcast conduzido por Rita Ferro Alvim. Hoje, a vivermos a pior fase da pandemia, cada vez com mais infetados e mortos em Portugal com Covid-19, Cláudia assumiu essa experiênci­a como muito negativa: “Ainda por cima, não sou nada de estar em casa. Foi tudo muito intenso e massacrant­e e, ao contrário do que sempre fui, não encontrava o otimismo. Queria ver o lado bom das coisas e só tinha stress, porque estava fechada em casa e porque a bebé estava a chorar o tempo todo. Só queríamos que ela dormisse, e eu não sou nada essa mãe.” Agora que já voltou ao pequeno ecrã há uns meses, a apresentad­ora desabafa: “Foi um ano muito intenso e exigente.”

DESEJO DE TER MAIS FILHOS

Maria e Caetana têm a diferença de nove anos. Apesar deste distanciam­ento, Cláudia Vieira sempre teve uma convicção na sua vida: nunca ter apenas uma filha. “Sempre foi importante para mim ser mãe e ter mais do que um filho. Aliás, até gostava de ter mais do que dois e estava a tornar-se angustiant­e”, desvenda. Apesar de não fechar” as portas” à chegada de mais um rebento, a atriz reconhece essa ideia esmoreceu: “A idade começa a ser um sinal e agora confesso que duas filhas está ótimo. A energia também é algo que me assusta um bocadinho, por uma questão de egoísmo. Tenho medo de ter de lhes roubar mais tempo para as minhas coisas.” Contudo, dar um irmão a Maria era uma das suas grandes prioridade­s. “Um filho sozinho não faz sentido. Os nossos irmãos estão em sintonia connosco. Eu tenho um irmão e uma irmã e conto com eles para tudo. São os meus melhores amigos e queria muito que a minha filha mais velha tivesse o mesmo.” Este era também um desejo partilhado com Maria, que não descansou enquanto não viu a mãe grávida. “A minha filha mais velha implorava por irmãos. Pressionav­a mesmo”, desvenda, entre risos.

CIÚMES DE IRMÃ MAIS VELHA

Maria acompanhou com uma grande felicidade a gravidez da mãe, mas Cláudia sempre temeu qual seria a reação da filha quando Caetana nascesse. “A Maria é muito mimada. Sempre fomos muito viciadas uma na outra”, desvenda. No dia em que Caetana chegou ao mundo, a encontro estrela da entre SIC as fez duas questão irmãs. de Minutos assistir que ao guarda dia em que na sua a Caetana memória nasceu, para sempre. a Maria “No ficou muito emocionada.” Mas foram os minutos seguintes que deixaram a apresentad­ora com as lágrimas nos olhos. “A Maria acompanhou-me até ao recobro e foi lá que fez a sua confissão: ‘Mãe, não sinto que ela é minha irmã.’ Tentei explicar-lhe que era normal.” As semanas que se seguiram foram de alguns ciúmes: “Nessa altura, a Maria dizia-me que lhe custava ver a irmã sempre ao meu colo e perguntava se eu não podia passá-la para outra pessoa. Dizia que não gostava de ver.” Porém, tudo mudou. Hoje, a filha da atriz e de Pedro Teixeira é louca de amores pela irmã. “A Caetana é viciada na Maria, e ela é incansável! Os momentos delas são mágicos.” Mãe babada, Cláudia Vieira diz ainda que as duas filhas lhe trouxeram coisas completame­nte diferentes à sua vida. “A Maria trouxe-me o facto de ser mãe. Ensinou-me tudo! A Caetana vai-me obrigar a ser uma mãe mais de regras. Criei muito uma relação de companheir­ismo com a Maria e acho que me faltou esse lado.”

“Após o nascimento da Caetana, a Maria dizia-me que lhe custava ver a irmã ao meu colo”

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Depois da relação com Pedro Teixeira, Cláudia Vieira voltou a encontrar o amor ao lado de João Alves.
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A atriz sempre quis ter mais do que um filho. Cláudia Vieira afirma que Maria e Caetana são as melhores companheir­as.

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