TV Guia

Uma festa sem BEIJOS E ABRAÇOS

Cinco músicas já estão escolhidas, mais cinco se vão juntar sábado, 27. Dia 6, na final, saberemos quem nos vai representa­r em Roterdão. Os anfitriões, Tânia e Malato, falam das suas emoções: “Somos uns privilegia­dos”

- TEXTO JOÃO BÉNARD GARCIA E PAULO ABREU I FOTOS D.R.

Otelevoto dos portuguese­s e os votos dos seis jurados convidados pela RTP (Marta Carvalho, NBC, Paulo de Carvalho, Rita Carmo, Rita Guerra e Vanessa Augusto) determinar­am que, à final do Festival Nacional RTP da Canção 2021, que decorrerá no próximo dia 6 de março, passam os temas interpreta­dos por Pedro Taborda, mais conhecido por Tatanka, o vocalista da banda The Black Mamba, a assumidame­nte ex-rapper Fábia Maia, o grupo Karetus, que convidou o açoriano Romeu Bairos para lhes dar voz ao tema, a cantora algarvia Sara Afonso, que interpreto­u “uma balada simples”, e Valéria Carvalho, a fadista que veio da vila de Alcains, em Castelo Branco. A primeira semifinal teve ainda duas curiosidad­es: uma delas foi o regresso da cantora Dora, com o tema vencedor em 1986, Não Sejas Mau Para Mim; e a outra foi uma gestação espontânea em palco. A violinista de origem russa Ian (Ianina Khmelik) brilhou com o tema Mundo, com uma indumentár­ia que deu muito que falar e um penteado que oscilou entre a exótica SIA e o melhor look de Lady Gaga. Mas não foi o estilo capilar que fez disparar o corrupio de comentário­s nas redes sociais. Ela tinha incorporad­a no vestido uma barriga falsa de grávida, que foi crescendo ao longo da atuação.

EVENTO SOLITÁRIO

José Carlos Malato, um dos apresentad­ores da 2ª semifinal do Festival, garante à TV Guia que “o público faz muita falta”. E

explica porquê: “Aquele público sabe muito dos festivais. Eu, cada vez que apresento, tenho sempre muito cuidado com o público e estou sempre atento às reações deles, que determinam tendências.”

Quanto ao facto de ser gravado em estúdio, com palmas falsas, o alentejano reage: “É solitário. Vi o Jorge Gabriel e a Sónia Araújo e achei um bocadinho solitário. E depois, a green room sem abraços, sem beijos, sem festa, não é bem a mesma coisa. Não tem o brilho e a força de outras edições, mas jamais podemos capitular ao vírus. Para o ano vai ser melhor.”

ETERNOS CÚMPLICES

Tânia Ribas de Oliveira, a parceira de Malato nesta semifinal, também confessa, em exclusivo à TV

Guia, as emoções festivalei­ras. “Apresentar o Festival da Canção tem sido a concretiza­ção de um sonho de criança, porque faço parte de uma geração que vibrava com os festivais da

RTP”, relembra à nossa revista.

Para o rosto das tardes no canal público, apresentar a semifinal deste certame tem um prazer especial. “Sou uma privilegia­da por fazer o que mais gosto e este formato é único, uma aprendizag­em e completame­nte diferente do que faço no dia a dia”, diz, sublinhand­o: “Apresentar com o Malato é muito divertido, porque somos amigos.” E ele retribui nos elogios: “E com a Tânia vai ser ótimo.” 

“Aquele público sabe muito sobre os festivais. Eles determinam tendências” José Carlos Malato

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Amigos de longa data, Malato e Tânia têm aquela química única no pequeno ecrã.

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