TV Guia

LIVRE, após abrir os olhos

Durante anos, a atriz de Terra Brava e de Até Que a Vida Nos Separe comprava coisas de forma desenfread­a, que acumulava em casa. Há três, ela e a filha decidiram mudar de rumo. “Sou mais feliz”, garante

- TEXTO JOÃO BÉNARD GARCIA | FOTOS RICARDO RUELLA E INSTAGRAM

Rita Loureiro, a célebre Rosete em Terra Brava (SIC) e Vanessa em Até Que a Vida Nos Separe (RTP1), mudou radicalmen­te de vida, há três anos. “Hoje, tenho um mindset [postura, em portugês] completame­nte diferente em relação à vida. Tenho a perfeita noção do que preciso para viver e não preciso de nada demais. Há muita coisa com a qual vivia que estava a mais e fiz um exercício: questionei-me sobre o que precisava mesmo para viver. Tudo o que não precisava era supérfluo e desapeguei-me dessas coisas”, conta a excelente atriz à TV Guia, designando-se como “uma espécie de minimalist­a não radical”. Exemplos desta revolução na vida de Rita Loureiro, de 51 anos, não faltam. O maior, por exemplo, tem que ver com a mudança para uma casa muito mais pequena. “Vivia numa casa onde uma das divisões era uma espécie de armazém, onde eu e a minha filha despejávam­os coisas e não as usávamos. Agora, temos o essencial. Não entra aqui nada que não tenha utilidade absoluta. Em vez de 50 tupperware­s, tenho 10. Não preciso dos 50!”, diz.

VENDEU POUCO, DEU MAIS

A febre consumista tomou-lhe os sentidos, a dada altura. “São tudo armadilhas em que a maior parte das pessoas cai. Abri os olhos, tomei consciênci­a e combati-as. Não preciso de embarcar nesta onda consumista”, confessa a atriz, acrescenta­ndo: “Vendi pouca coisa. Sou pouco de vender, não tenho paciência. Prefiro dar, e dei a amigos e a quem precisava.” Rita Loureiro não acha grave comprar coisas, mas alerta para os perigos: “Grave é a pessoa não despertar e aprender a viver com menos. Hoje, vivo muito melhor. Sou mais feliz! Até posso viajar mais... quando passar a pandemia.”

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Apesar da relação às vezes tensa com a filha adolescent­e, a atriz diz que Francisca coopera lá em casa.
Rita Loureiro só consegue tecer elogios ao pai de Francisca. “Ele é um superpai”, diz, embevecida. Apesar da relação às vezes tensa com a filha adolescent­e, a atriz diz que Francisca coopera lá em casa.

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