O REGRESSO de um ícone
A voz de Total Eclipse of the Heart está em grande com um novo disco: The Best Is Yet To Come. O pretexto para falar com uma rocker de 69 anos que é apaixonada por Portugal e que cumpre o seu confinamento no Algarve
Éa partir da sua mansão em Portugal, sob as sempre amenas temperaturas algarvias, com vista para o mar de Albufeira, que Bonnie Tyler vai, por estes dias, falando, ao telefone ou via Skype, com os jornalistas de todo o mundo sobre o seu novo disco The Best Is Yet To Come. A cantora de 69 anos, que também tem casa no País de Gales, viajou em março de 2020 para gozar uns dias de férias e não mais conseguiu sair do sul do nosso país, por causa da pandemia. “Sou uma sortuda”, graceja a estrela, admitindo que não podia estar em melhor local a cumprir a quarentena. “Tenho um amor de longa data por Portugal. Apaixonei-me pelo Algarve em 1977 quando aluguei uma casa em Vale do Lobo com a minha banda para descansarmos.” E ali nasceu um amor que dura até hoje. O novo disco é, por isso, assim uma espécie de álbum português, o primeiro que a cantora é “obrigada” a lançar a partir de território nacional. Produzido por David Mackay, companheiro criativo de londa data, que já havia trabalhado com a cantora, por exemplo, nos álbuns The World Starts Tonight (1977) e Natural Force (1978), o novo registo da voz de Total Eclipse of the Heart é mais um trabalho recheado de temas rock dançáveis e canções de amor. “Foi um prazer enorme fazer este disco e tanto assim é que há outro que já aí vem a caminho”, revela. Afastada dos palcos por causa do Covid e “à espera de ser vacinada”, só deseja poder voltar aos concertos e ver de novo a sua banda.