TV Guia

SALVO pelo pé-de-meia

Sem concertos em 2020, o cantor foi ao cofre buscar as poupanças de uma vida para pagar impostos e gerir o dia a dia. E aguentou-se, como revela à TV Guia, em exclusivo, : “Isto é uma profissão de formiguinh­a”

- TEXTO JOÃO BÉNARD GARCIA | FOTOS VÍTOR CHI E D.R.

Toy fez contas à vida e revela agora, em exclusivo à TV Guia, que conseguiu resistir financeira­mente ao embate do primeiro ano da pandemia: “Sou uma pessoa honesta e organizada e, por isso, consigo pagar as minhas contas. Isto é uma profissão da formiguinh­a: ganha-se num ano e tenta-se poupar para que, se no ano seguinte não correr bem, estarmos preparados financeira­mente. Eu estava!” O cantor de Setúbal e a sua equipa vivem essencialm­ente de concertos, que lhe dão, afinal, “a possibilid­ade de ter uma economia própria e pagar os impostos”. Mas, como neste momento a fase negra ainda não passou, o futuro continua incerto: “Já nem posso ouvir falar em datas. Tenho imensas marcadas do ano passado. Outras que foram marcadas agora. As palavras que mais ouço são: ‘datas’, ‘stand by’ e ‘adiamento’; e frases como ‘mantém-se até ver’, ‘temos de ver o que diz o primeiro-ministro ou o Presidente da República’. Ninguém tem certezas absolutas de nada.” Quando a TV Guia ligou a Toy, este tinha à sua frente uma agenda recheada de incertezas. “Tenho aqui 80 datas todas baralhadas. Sei que vão acontecer algumas coisas. Há câmaras que dizem que se faz, independen­temente da situação. Se não dá para fazer ao ar livre, faz-se num sítio com restrições. Depende muito da coragem das autarquias e das condições que tiverem para fazer”, crê, sempre na esperança de um amanhã melhor.

CONCERTOS GARANTIDOS

Para já, o popular artista, de 58 anos, sabe que avançarão os concertos de Alcobaça, Avis e, a 2 de maio, no Fórum Luísa Todi, em Setúbal, mais do que já fez em 2020. “O ano passado, fiz uns streamings, mas concertos com público não tive nenhum. Só estive em cima de camião”, destaca, adiantando qual será a reação a convites das TV: “Se me pedirem para ir, vou. Parar é morrer, temos de continuar a trabalhar.”

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Toy, de 58 anos, com a mulher, a bonita Daniela, e os seus dois fiéis amigos.

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