Perde investimento DE MILHARES
A concorrente do Big Brother 2020 viu os terrenos da herança do pai serem consumidos pelo vasto fogo que atingiu o sul do País. Com as alfarrobeiras e as oliveiras queimadas, a algarvia garante que vai reportar tudo ao Ministério da Agricultura, ao qual p
Odevastador incêndio que consumiu a serra perto de Castro Marim e Tavira atingiu umas das terras de Noélia. Devastada com o cenário a que assistiu, a concorrente do Big Brother 2020 partilhou na sua conta de Instagram o estado em que ficaram algumas das suas terras que lhe foram deixadas pelo pai como herança. “Hoje é um dia muito triste ! O meu falecido pai teve tanto trabalho nestes terrenos! Ontem à noite ardeu tudo, o vento estava bravo e eu já previa que não havia solução, alfarrobeiras chamuscadas, oliveiras, vamos ver com o tempo o que se salva, resta repor de novo”, pode-se ler. Para descanso da algarvia, as chamas não chegaram até às propriedades que também lhe pertencem, mas estão alugadas. “Salvaram-se as casas já não foi mau, porque houve quem ficasse sem nada! Força a todos aqueles que perderam muito!” A TV Guia entrou em contacto com Noélia que, ainda combalida com o que acabava de perder, agradeceu o que ainda se conseguiu salvar. “Tentei chegar até lá mas era completamente impossível. As estradas estavam fechadas e as filas de acesso aos locais estavam todas entupidas. Custa muito ver aquilo tudo queimado. O meu pai trabalhou muito para ter aquelas terras que, infelizmente, agora não têm nada.” Apesar da casa da algarvia ficar longe deste terreno, há uma ligação afetiva que faz com que não fiquei indiferente a este cenário de horror. “Estes terrenos estão ligados à minha infância. Tudo o que ali estava foi plantado com o nosso trabalho. Há pessoas que ficaram apenas com a roupa que tinham no corpo. É muito duro.”
EXIGE DINHEIRO AO ESTADO
Além das recordações que a ligam àqueles terrenos, Noélia perdeu a plantação de
alfarrobeiras e de oliveiras que lá possuía. A algarvia vê agora todo seu investimento perdido e pede por “socorro” ao Estado. “Vou reportar ao Ministério da Agricultura o que perdi e pedir pelo menos 3 mil euros como ajuda”, começa por adiantar, explicando. “Declaro tudo aquilo que compro, pago o IVA sobre as minhas coisas, passo faturas das alfarrobas que vendo e acho que mereço ser recompensada por isso neste momento de aflição.” Para justificar que ainda não viu qualquer recompensa por esta plantação, Noélia explica: “As alfarrobeiras demoram muito tempo a dar fruto. Agora para voltar a plantá-las, elas vão demorar anos a dar frutos.”