DAR VALOR à nossa língua
Catarina Furtado revela que, nas Provas Cegas da nova temporada, vamos ouvir “muita música portuguesa”. Marisa Liz espanta-se com o talento que “sai debaixo das pedras”. E há um “casal” em segredo
OThe Voice Portugal regressa à RTP1 já no domingo, dia 17, novamente com os apresentadores Catarina Furtado e Vasco Palmeirim – Fábio Lopes, o famoso Conguito, dá o apoio nos bastidores. Aurea, Diogo Piçarra, António Zambujo e Marisa Liz mantêm-se como mentores, à espera de avaliarem centenas de candidatos talentosos com o sonho de serem cantores.
Este ano, há uma novidade no concurso de referência na nossa televisão. “Isto é um dado da produção – nunca houve tanta música portuguesa em cima do palco do The Voice como nesta edição. É, até agora, o ano em que há mais música portuguesa”, avança, em primeira mão, Catarina Furtado, acrescentando o tipo de cantores e estilos musicais que iremos escutar: “Bárbara Tinoco, Cláudia Pascoal, Tomás Adrião, muitos deles nascidos aqui no palco do The Voice e que têm sido inspiração também para esta malta nova vir aqui cantar em português.”
A seu lado, Vasco Palmeirim junta mais informação, fala de estilos e de outros artistas representados: “De repente, lembro-me do Tiago Bettencourt, da Amália, do Carlos do Carmo, do Nininho Vaz Maia. Em relação a estilos, é variado, vamos ter bastante fado.”
FÁBRICA DE TALENTOS
Marisa Liz, a mais antiga mentora do quarteto, que já ganhou por três vezes o The Voice e por duas ficou em 2.º lugar, continua estupefacta com o que vê e ouve nas Provas Cegas da nova temporada. “Parece quase impossível como é que há tanto talento! Como é possível aparecerem pessoas com este talento a saírem debaixo das pedras?”, questiona, brincando um pouco: “São todos feitos num armazém, numa fábrica de talentos e depois vêm cá ter connosco e fazem com que tenhamos momentos maravilhosos de música.”
A vocalista dos Amor Electro deixa ainda um aviso aos candidatos que não ficam na competição: “A minha experiência diz que, quando não passas nas cadeiras, não é por não seres o melhor, mas é porque ainda não é o teu momento.”
DESEJOS DE SEREM FINALISTAS
Ao lado de Aurea, Diogo Piçarra deixou a colega sensibilizada com os seus desejos. “Eu ficava mesmo feliz, pelo tempo que estás cá, se ganhasses. Acho que merecias. Já chega de ser sempre a Marisa.” A alentejana de Santiago do Cacém, de 34 anos, disparou com um “tão querido!”, sugerindo ao algarvio uma solução para o derradeiro duelo: “Podia ficar entre nós os dois. Íamos juntos à final.”
Para Aurea e Piçarra, “o balanço é sempre positivo”: “Há vozes incríveis e, este ano, não foi exceção”, revela o mentor, enquanto, a colega, garante “momentos incríveis, não só de atuações, como do pós-atuação”. “Há concorrentes superengraçados!”
Natural de Faro, o mentor, de 30 anos, destaca uma qualidade nos candidatos reprovados no The Voice: “Têm um excelente sentido de humor e, quando não passam, há pessoas que nos surpreendem pelo fair play.”