“Não quero TRAUMAS”
A cantora e jurada do The Voice Kids, da RTP1, conta que os os três rapazes sentiam “vergonha” por a mãe andar vestida de forma informal e passou-se a arranjar de manhã. “Hoje, por exemplo, já fui assim mais pipi”
Santiago, Benjamin e Guilherme Clemente, os filhos de 5, 4 e 3 anos de Carolina Deslandes, de 30, reclamaram tanto dos trajes informais com que a mãe os levava à escola, que ela se viu obrigada a mudar a indumentária. A cantora reconhece que, se calhar, era demasiada informalidade e agora conta tudo: “Muitas vezes, saio de manhã a correr e vou levar os meus filhos à escola de pijama ou de fato de treino e eles agora já começam a ter vergonha de mim.” E como manifestaram essa vergonha? A jurada do The Voice Kids (RTP1) revela como encaixou o toque: “Disseram-me: ‘Mãe, fogo, veste-te lá para nos ir levar à escola’.” “Pronto, agora já me visto toda para os levar à escola, para não haver o drama. Gosto de andar descontraída, de fato de treino, e eles também, mas acho que veem as mães de outros colegas que, quando os vão deixar, têm outro tipo de trabalho e vão com aquela roupa do trabalho e eles devem pensar: ‘Fogo, estas estão aqui de vestido e a minha mãe vem para aqui de pijama ou de fato de treino. Hoje, por exemplo, já fui assim mais pipi para os levar à escola, porque não quero os miúdos com traumas.” Descrevendo os filhos como “crianças reguilas”, algo que “faz parte deles”, Carolina Deslandes explica que ainda nenhum lhe disse que gostava de participar no The Voice Kids, embora sejam afinadinhos: “Eles são muito pequenos, adoram ouvir música e cantar. Têm um gosto musical superdiferente. São afinados, musicais, mas, para já, está um leque aberto”, admite, confessando fazer com eles “tanta coisa diferente em casa”.
COM A CABEÇA NO SÍTIO
Já no estúdio do concurso da estação pública, apresentado por Catarina Furtado, as coisas são diferentes, e mais sérias, que leva os concorrentes a saber ao que vão em concreto e não aos autógrafos e selfies com os jurados. “Os miúdos vêm com a cabeça muito no sítio. Temos aquela coisa de os abraçar e de dar carinho, mas está muito presente a questão do ‘bora lá cantar, que é para isto que aqui estamos’.”