Correio da Manha - Vidas

STOP April Ivy cantora

Cabelo e make-up

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O cabelo liso e cuidado está maravilhos­o, mas não sei se foi o ideal para este look . Em relação à maquilhage­m, acho que a sombra nos olhos deveria ser mais violeta e não ser metalizada, pois a roupa já tem muita informação.

Conjunto

Adoro as botas, mas o resto do look não gosto de ver na cantora. A saia em pele azul água em nada a valoriza e muito menos conjugada com o top em algodão branco a ver-se a parte inferior do peito. O blusão oversize está demasiado grande.

O look resulta

Podíamos manter o blusão mas no número abaixo e colocar um vestido justo, da cor da saia pelo joelho, ou trocar o top por uma camisa de seda. O resultado seria mais elegante.

Atenção

Tops de algodão cortados a ver-se a parte inferior do peito raramente resultam em algo elegante.

Como peça de roupa desta semana proponho este casaco acolchoado estilo ‘Kispo’, verde metalizado da Zara, que custa €49.95. Tem um corte atual e a cor é maravilhos­a.

Billie Eilish Cantora

A cantora foi uma das grandes vencedoras da edição deste ano dos Billboard Music Awards e usou um conjunto tipo pijama de seda.

Kelly Clarkson Cantora

A cantora continua a ser mal aconselhad­a no que diz respeito à roupa. E apesar deste look não ser dos piores que já lhe vimos, não é o ideal.

ão devia, mas, como diz um amigo de longa data, só não sente quem não vive. Pois é. Há prazeres que deixam marcas, outros que não deixam nada, e ainda uns quantos que deveriam terem sido paridos em Marte. Pouquíssim­os, casos raros, deixam saudades na saída e ansiedade boa na entrada. Há um que me tira do sério porque põe como ninguém põe. É isso mesmo. A arte de pôr assemelha-se, e bastante, ao engenho de estar, de manter, de ficar, aliás de saber ficar sem explodir. Há resmas de garanhões, que por aí andam, que desconhece­m na íntegra a importânci­a deste detalhe gigantesco e, alguns, inclusive, parece que boiam. Deus meu. Que horror. Este prazer tem uma boia que não vem com facilidade à superfície facilmente. Quer o fundo. Não quer os restos. Lá, aqui no meio da virtude, estaciona sem travões de mão e ajudas. Conhece ao pormenor o atalho do cabo da boa esperança. Lembra um submarino ávido que permanece no fundo do mar feminino sem pressa e com precisão. É o sonho de qualquer mulher que não se contenta com migalhas e ossos e tentativas. Gosto, gosto muito e tanto que gosto que, tantas vezes, vejo-me a fazer um grande risco na minha agenda e desmarco a ordem do dia para abrir a exceção: dar primazia a um prazer que me enche as medidas inteiras. Logicament­e, não é perfeito, os perfeitinh­os estão a bater claras em castelo. A batida, neste caso que vos falo, dispensa solos e concentraç­ões, e músculos virados para a frente, embora, a dada altura, seja homem para fomentar um pequeno recital a quatro mãos. Sim, sim, duas minhas e duas dele. Nenhuma desocupada para bem de todos os nossos pecados. Mas o manual não é o prato principal, tão pouco para abrir o apetite - que não nos falta. Do piano, saltamos para o saxofone, seguidamen­te vamos para a gaita-de-beiços, e logo dirigimo-nos para o grosso da questão musical. A ordem pode variar.

HÁ PRAZERES QUE DEIXAM MARCAS, UNS QUE NÃO DEIXAM NADA... POUQUÍSSIM­OS, CASOS RAROS, DEIXAM SAUDADES

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