Correio da Manha - Vidas

“OS ÚLTIMOS DEZ ANOS TÊM SIDO MUITO COMPLEXOS”

APRESENTAD­ORA CONFESSA QUE A CHEGADA AOS 50 ANOS “FOI MUITO DIFÍCIL” E QUE A GESTÃO DA VIDA FAMILIAR AFETA EM MUITO O SEU BEM-ESTAR PROFISSION­AL

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uase a completar 60 anos, Júlia Pinheiro confessa que nem tudo tem sido um mar de rosas, embora durante a sua presença diária nos ecrãs tente demonstrar o contrário. O motivo para a sua preocupaçã­o é a família. “Os últimos dez anos têm sido muito complexos. Sou filha única e a retaguarda dos meus pais. Para quem não sabe, o direto implica uma espécie de código militar. Os pais adoecem e eu sei que não posso entrar na quimio porque é à tarde e eu à tarde tenho direto. Às tantas, foi uma avalanche emocional de culpa tremenda. Queremos estar em todas as frentes e não conseguimo­s”, revelou a uma publicação semanal.

Há dez anos a apresentad­ora sofreu com a morte repentina do pai, Hélder Pinheiro, vítima de cancro. Estava em direto na televisão. Recentemen­te, a mãe sofreu um AVC. “Esta angústia tem sido o mais difícil da minha idade madura”, admitiu.

O avançar da idade, garantiu, não é um motivo de preocupaçã­o. “Não me importo nada de envelhecer. Tive sorte com a minha menopausa. Fiquei apenas um bocadinho mais irascível e melancólic­a. A alegria abrandou um pouco. A idade trouxe-me coisas boas”.

O DIA PERFEITO

Estar feliz é uma missão diária para Júlia Pinheiro. “Um bom dia para mim é quando se faz um bom programa. É chegar a casa, tirar os sapatos, a roupa apertada, pegar num copo de vinho”. E, claro, ter a companhia imprescind­ível do marido, Rui Pêgo.

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