Vai à roda
Mas só no símbolo que se tornou emblemático, de resto, é por baixo, (mais ou menos) a direito e segue, segue, segue… O icónico logótipo do metro de Londres, aquele círculo perfeito atravessado por uma barra onde se lê Underground (ou mind the gap, o nome de uma estação ou o que quer que seja
– no final, será sempre identificado como o sinal do metropolitano londrino), já tem quase 160 anos e surgiu numa altura em que, curiosamente, branding era coisa de feiticeiro do futuro. Nasceu em meados do século XIX, mas o século seguinte é que tratou de o imiscuir nas lides do design gráfico, sendo explorado, estudado e reconhecido desde então (fala-se sobre isso também na p. 74). O que sabemos, então, sobre este emblema? David Lawrence explica no seu livro A Logo for London (2013) que “quando os primeiros humanos desenharam o sol, usaram um círculo. Quando procuraram construir e viajar, os objetos com forma circular revelaram-se os mais eficientes. A localização produziu bússolas circulares, e a ciência exigiu lentes circulares. Olhando para o céu através dessas lentes, os astrónomos seguiram os antigos desenhando símbolos circulares para vários planetas e respetivas posições: o centro do sol é mostrado como um círculo dividido horizontalmente por uma linha. Como uma roda, o círculo simboliza a eternidade e boa sorte; aparece na alquimia e na magia. Com asas, tradicionalmente representa uma viagem segura e tem sido usado dessa forma para muitos emblemas de transporte”. Cuidado com o espaço entre o queixo e o chão. #wow