Melmac, Galáxia de Andrómeda Viagem no tempo
Mais do que um atlas de geografia, Melmac pertence ao domínio da arqueologia, da história das civilizações perdidas. O estranho planeta oval na galáxia de Andrómeda explodiu a 71 de Gary do ano 45-7 – algures em 1985, pelo calendário terrestre. Todo o conhecimento disponível sobre este mundo longínquo foi transmitido por um dos sobreviventes, um guarda orbital de seu nome Gordon Shumway que há trinta anos se despenhou na Califórnia.
Relva azul, nuvens verdes e um sol púrpura a brilhar no céu laranja. A paisagem era, no mínimo, inquietante – mas não tanto como os melmaquianos, um povo relativamente amistoso, porém com um sentido de ironia demasiado apurado e uma certa propensão para abusar da boa vontade dos outros. Eram criaturas peludas, bípedes, da altura de uma criança de 9 anos, com um longo focinho e peculiaridades anatómicas como oito estômagos, o coração dentro do ouvido direito ou um grito de acasalamento semelhante – em timbre e volume – ao alarme de um carro.
Desconhece-se qual a língua oficial, porém a população era fluente em inglês, havendo também quem conseguisse falar espanhol (com sotaque americano, curiosamente). Portanto, não seria difícil ao viajante extrapla- A série televisiva ALF girava em torno do quotidiano do alienígena Gordon Shumway na casa dos Tanner, uma típica família americana branca de classe média. O primeiro episódio foi para o ar há 30 anos, a 22 de setembro de 1986. Corre o rumor de que em 2016 poderá ser lançado um reboot.