Uma cozinha no fim do mundo
E o restaurante já só aceita reservas para março de 2017. O que na verdade é uma pena, porque o outono é a melhor altura para visitar o Faviken.
OLugares sentados são 24
jornal britânico The Telegraph chamou-lhe o restaurante de fine dinning mais isolado do mundo. Fica a 750 quilómetros de Estocolmo, numa das regiões mais inóspitas da Suécia, e para lá chegar é preciso apanhar um voo interno e cumprir ainda 120 quilómetros por estradas no meio das florestas das regiões geladas. Quem vai fica para a noite e sai depois do pequeno-almoço. É o 41º classificado na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo da Academia San Pellegrino.
Magnus Nilsson, o chef, caça e recolhe tudo o que confeciona. Os ingredientes são fumados, transformados em pickles e compotas, secos, salgados. Para os pratos seguem alimentos como alce e ovos de ganso, frutos vermelhos e todo o tipo de bagas, tutano de vaca e vieiras. «Oitenta por cento são receitas escandinavas que qualquer pessoa podia fazer em casa. Tudo com ingredientes locais e conservados», dizia há um par de anos o cozinheiro ao The New York Times.