VAMOS APRENDER PARKOUR?
Não, não é para todos, mas também não é preciso ser-se o James Bond. Já há cursos para principiantes e alguns hotéis disponibilizam programas de parkour como atividade complementar.
Acena tornou-se viral: Daniel Craig, isto é, James Bond, a fazer uma perseguição num guindaste, no filme Casino Royale. Saltava de um sítio para o outro, com rapidez e eficácia, usando apenas as capacidades motrizes do corpo. Era o empurrarão de que o parkour precisava para o reconhecimento internacional. Uma modalidade nascida no final dos anos 1980, em Paris, criada por David Belle. Ele que se terá inspirado em algumas técnicas do pai, veterano das forças especiais francesas. Um desporto perigoso? Os portugueses talvez ainda tenham na memória o acidente de Carlos Lopez - duplo de Hollywood que morreu em Lisboa, em 2014, ao cair de uma altura de mais de 15 metros - se bem que os praticantes garantam que os acidentes são raros. A Wildfitness, por exemplo, empresa especializada em retiros de bem-estar, acaba de lançar um programa de quatro dias, em Berlim, em que os praticantes terão a oportunidade de aprender várias técnicas nos espaços verdes da cidade. Mas não é caso único. Na Ásia, o Sri Lanka’s Tri Hotel vai abrir este outono um circuito holístico de parkour, ao passo que no México o hotel Hard Rock Riviera Maya está prestes a inaugurar um campo de treino. Ambos no meio da natureza.
O
não é apenas uma modalidade urbana
Há mesmo quem diga que o seu nascimento terá tido origem nas Caraíbas, no início do século xx, depois da erupção de um vulcão na ilha de Martinica. Georges Hébert, um então tenente da marinha, anotou a destreza com que os locais se moviam no terreno, ao contrário dos europeus que seguiam pelas estradas danificadas.
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