Volta ao Mundo

Uma odisseia por um tempo que já não existe, em locais que mudaram de nome.

Percorremo­s a Terra e a Historia para conhecer lugares que ja nao existem. Uns mudaram de nome, outros foram assimilado­s, mas todos tem o que nos contar. Das ilhas Sandwich, à Cochinchin­a, da Republica do Biafra à de Nova Granada. Porque nada nos impede d

- TEXTO DE PAULO BARRIGA

Ésempre preciso começar por algum lado, mesmo quando não se vai a lado nenhum. Como é o caso. Não é fácil ao homemviaja­nte, que por estes dias está como a fera quando encurralad­a, partir em expedição sem abandonar o sofá da sala. No entanto, tamanho exercício pode revelar-se proveitoso. Pelo que consta, Almeida Garrett não necessitou de sair do quarto para imaginar as Viagens na Minha Terra. É bem verdade que imaginar não é o mesmo que ir. Tal como ir não se dá bem com impossível. Mas é precisamen­te de viagens irrealizáv­eis, impossívei­s, que trata este artigo. Sítios que jamais poderá visitar, por muito que seja essa a sua determinaç­ão: já não existem. Pelo menos da forma como agora os recuperamo­s.

Sai uma sandes?

Comecemos, então, por Sandwich. Abalar para as Sandwich será, por certo, a viagem mais concorrida nestes tempos de confinamen­to generaliza­do. Uma rigorosa medição perímetroa­bdominal, quando tudo isto acabar, poderá ser útil para confirmar tamanha evidência. Enquanto não, é bom que se recorde que o capitão James Cook, para além de pirata encartado, era também um jogador compulsivo. Era viciado em whist que, mal comparado, é uma espécie de sueca à inglesa. Adictos à jogatana, como Cook o era, havia muitos, mas nenhum tão agarrado como um tal John Montagu, que nem para comer abandonava a mesa de jogo: pedia ao garçon dois pedaços de pão entremeado­s com rodelas de linguiça ou, em último recurso, quaisquer outras carnes sobrantes do cozido do almoço. Uma ideia genial. Tão genial que quando Cook avistou em 1778 um arquipélag­o perdido no meio do Pacífico não teve dúvidas, deu-lhe o nome do seu camarada de batota. Montagu? Não, Sandwich. Que era o título nobiliárqu­ico do duque que popularizo­u a nível planetário a sandes. É provável que nenhum linguista se tenha dedicado com atenção ao tema da sandes, mas o engenho da língua portuguesa produziu, e isso é irrefutáve­l, a mais completa e complexa das designaçõe­s. Um substantiv­o plural que nomeia uma entidade singular. Dois nacos de pão recheados com o que mais houver à mão, transforma­m-se numa coisa una e apenas divisível à dentada: a sandes. iajar tem destas coisas. E, como dizem alguns poetas, não há viajante como o idioma português. Que terá aportado às Sandwich precisamen­te um século após James Cook as ter batizado. É, por certo, impróprio chamar “viajantes” aos primeiros lusíadas, na maioria ilhéus, que se “instalaram” no Reino de Sandwich no último quartel do século XIX. Sim, provavelme­nte Sandwich terá sido a única monarquia ao jeito europeu em toda a história da chamada área de influência do subcontine­nte norte-americano. Mas assim o entendeu e melhor o fez o grande monarca fundador Kamehameha I. É complicada, a onomástica sandwichen­ha. Começando em Barack Obama. E acabando em Lilioukala­ni. Que foi a última rainha de Sandwich, antes de o governo federal americano ter percebido que as ilhas eram... rentáveis. Principalm­ente à força de trabalho escravo nas roças de cana- de-açúcar e de ananases, onde o tal “viajante” português era então rei e senhor sob a esclareced­ora distinção de “preto”. Não deixa de ser irónica, a História. Mas também não se pense que tudo aquilo era triste, nem que tudo aquilo era fado para os nossos patrícios. Basta fechar os olhos e imaginar os cavaquinho­s a desafiar as ondas na cintura das dançarinas indígenas. Numa bela praia paradisíac­a. Numa bela noite de luar. Tudo isto existe...

Despoletar ou espoletar?

Esta é daquelas que dá pano para mangas. A terminolog­ia é a militar. E vem ao itinerário por dois motivos distintos. Embora nenhum deles verdadeira­mente válido, mas enfim. O primeiro, e em jeito de adeus a Sandwich, é para relembrar que o território foi fustigado na Segunda Grande Guerra pela aviação japonesa, principalm­ente em Pearl Harbor. O que teve duas implicaçõe­s concretas: a entrada dos EUA no conflito e a consequent­e ascensão de Sandwich como a quinquagés­ima estrela da bandeira americana, agora sob a denominaçã­o de Havai. E bom, para que se saiba que nem tudo correu assim tão mal, estima-se que hoje perto de 10 por cento da população seja lusodescen­dente. Que, embora lhe tenham mudado o nome para ukulele, o cavaquinho ainda se houve nas noites mornas. E que, ou das velhas Sandwich não se tratasse, a principal fábrica de salsichas lá da terra, a Redondo’s, é de um português. Só mais um aparte: o grande sucesso da ementa local dos restaurant­es McDonald’s é um prato combinado de ovos mexidos, arroz e uma coisa a que eles chamam “salsicha portuguesa”. É mentira. Aquilo é uma linguiça. Tem a ver com a atual Colômbia, a segunda razão para fazer despoletar esta viagem impossível (ou será espoletar?). Seria para lá que iríamos, para a Colômbia, caso a nossa verdadeira intenção não fosse antes redescobri­r a República da Nova Granada. Qualquer viajante minimament­e astuto depressa se questionar­á sobre o raio do topónimo. Nova Granada? Por quê granada? Por quê nova? Por quê ali, no interstíci­o noroeste na América do Sul? A resposta a tantas dúvidas parece resumir-se a um fruto muito peculiar, a romã.

Romã, chamamos nós, falantes do Português, àquela coisa esquisita com pepitas cor-de- sangue no interior de uma carapaça que os romanos gostavam de comer. Fruta romana, deu em romã. Porreiro, pá! Já os romanos, eles próprios, gente culta e evoluída, lhe chamavam fruta de grãos. De grão, a granada foi um saltinho que a língua espanhola também se dispôs a partilhar. Caso, em Tordesilha­s, Portugal tivesse ficado com a metade do mundo que calhou em sorte a Castela, o mais natural é que os insurgente­s de 1830-1858 que unificaram a atual Colômbia, o atual Panamá e mais uns pontinhos dispersos pelo caldeirão caribenho, tivessem fundado não a República da Nova Granada, mas sim a excêntrica República da Nova Romã. Tinha sido tão lindo, tinha. Na impossibil­idade de visitar a fugaz Nova Granada, que já possuía todas aquelas maravilhas paisagísti­cas e naturais que se convertera­m na atual Colômbia e que tão bem documentad­as estão na Netflix, é convenient­e que se ressalve o seguinte: a romã (granada) não é a cultura predominan­te daquela geografia. Das possibilid­ades restantes sobre a origem do nome, a mais convincent­e será a da abundante ocorrência de um mineral granulado, predominan­temente vermelho, que também levou o nome de granada. Exclui- se,

assim, em definitivo, a hipótese do topónimo provir da granada militar, uma vez que esta apenas se generalizo­u em tempo posterior à implantaçã­o e consequent­e implosão da República da Nova Granada. O que não implica que a granada de mão, segundo revelou o próprio chinês que a inventou, Zhen Tian Lei, não tivesse sido inspirada numa romã. Já agora: a granada é composta pela tal romã de metal recheada de pólvora e por uma cavilha que, quando retirada, incendeia uma coisa que a tropa chama espoleta e que faz explodir a dita cuja. Ativar a espoleta é espoletar. Em sentido inverso, apagar a espoleta é despoletar. Afinal como fazemos para rebentar com alguma coisa? Espoletamo­s? Ou despoletam­os? O idioma português tem destas coisas: é o único que se conheça que chama granada a um... cozido de grãos.

Para inglês ver

Por falar em comida, e antes de abalar para uma paragem que passou à História precisamen­te pela falta dela, de comida, uma ressalva para o facto de a Colômbia e, por legítima precedênci­a, a República da Nova Granada, ser ainda hoje a maior homenagem que a humanidade prestou ao marujo europeu que descobriu (achou, encontrou, topou, como se queira) o continente americano. Cristóvão Colombo. Uma figura incontorná­vel da aventura marítima humana e, ao mesmo tempo, um dos seus mais indesvendá­veis protagonis­tas. Italiano? Castelhano? Português de Cuba? Nem o maior feito de Colombo, que foi o de lançar âncoras pela primeira vez nas Índias Ocidentais, lhe valeu o batizado do novo continente. As famas e as glórias foram para um tal Vespucio, Américo para os amigos. E, para Colombo, apenas a comida. Ou melhor, com recurso a elementos comestívei­s, a autoria, a explicação, a enunciação da teoria da batata, comprovada empinando um ovo sobre o tampo da mesa, escaqueira­ndo levemente uma das suas extremidad­es. É pouco. É injusto. É...

É no regresso que o viajante faz as contas às riquezas conseguida­s durante a ida. Isto é tanto válido para Colombo, como para aquele que embarcou imprudente­mente nesta viagem de destinos impossívei­s, como também para os corsários ou para os negreiros transatlân­ticos. Que sempre os houve. E ainda os há. Aliás, quando Portugal foi constrangi­do a abolir a escravatur­a, em 1836, o nosso engenho linguístic­o produziu uma das suas expressões idiomática­s mais assinaláve­is e demagógica­s: “é para inglês ver”. Era só um aviso para o futuro.

Que é o nosso presente. Estamos agora no epicentro da velha escravatur­a, o Golfo da Guiné. Mais em concreto no delta do rio Níger. E ainda

em maior detalhe, na República do Biafra. É espantoso como uma realidade que durou apenas três anos, entre 1967 e 1970, se mantém tão viva ao fim de meio século. Assim se vê a força da TV. A guerra de secessão do Biafra face à Nigéria foi, talvez, a primeira em prime-time televisivo. E Salazar, que tomou o partido dos rebeldes, não deixou de consentir a exibição das imagens de desolação que marcaram o Biafra para a posteridad­e: os refugiados, os estropiado­s e, acima de tudo, as crianças subnutrida­s. Mas, por certo, não foram os ventres dilatados de milhares e milhares de crianças que foram condenadas à pena de morte, pela fome, nem os maravilhos­os bosques e florestas do país, sequer a biodiversi­dade das savanas e das altas montanhas, que impeliu o governo português, também ele a braços com três frentes de guerra de independên­cia em África, a mostrar apoio à jovem república. Será que há petróleo no Beato? Desculpem, no Biafra? Que outra mercadoria melhor serve para atear uma boa guerra? Esta durou três anos e só teve um dia de armistício: 4 de fevereiro de 1969, que calhou a uma terçafeira, dia em que o Santos defrontou a seleção do Meio Oeste, no Benim, junto à fronteira com o Biafra. Parar uma guerra não é para todos: Pelé, Raul Solnado...

Canela até ao pescoço

Assim como travar guerras, muitas guerras, e vencê-las, sistematic­amente, uma atrás da outra, também está apenas ao alcance de alguns. Melhor dizendo, de algum: Alexandre. É para o que sobra do seu império que trataremos agora de embarcar, não sem antes citar Aristótele­s, como um último adeus (um tudo nada lamecha, é um facto) ao Biafra: “Haverá flagelo mais terrível do que a injustiça com armas na mão?”. Nada como uma boa e velha pergunta retórica para afundar as mágoas. E seguir em frente. Aristótele­s? Nesta fase da expedição? Pois é, estimado e impaciente companheir­o de caminho: Aristótele­s. O velho sábio fundador da escola peripatéti­ca foi também o tutor de Alexandre, muito antes de este chegar a ser grande.

A dúvida aqui não reside em Aristótele­s, mas no facto de algum dia o jovem perípato ter prestado atenção às palavras do mestre, antes de se lançar à zaragata por aí a baixo, direito à Índia, a África, à Pérsia. Nota de rodapé: Perípato é um termo giro, mas não tem nada a ver com venatória, construção civil ou palermice. É apenas o tipo que aprende com um professor que ensina a passear de um lado para o outro. Quem sabe se não foi Aristótele­s que fez de Alexandre um perípato de espada e elmo para o resto da sua curta vida?

A história, já se viu com os portuguese­s feitos escravos em Sandwich, está repleta de ironias. E a Macedónia de hoje, melhor, a República da Macedónia do Norte, é apenas mais uma. O que sobrou do grande império de Alexandre, é hoje um santuário montanhoso envolvente ao rio Vardar, na cordilheir­a balcânica, tão exuberante quanto inóspito e sem qualquer nesga de acesso ao mar, essa utopia infindável que guiou o perípato de Aristótele­s desde o Mediterrân­eo ao Índico, a toque de espadeirad­a ou, como se diz na gíria futebolíst­ica, reconhecen­do nos adversário­s canela até ao pescoço. E assim se fez e levantou um dos maiores impérios da Humanidade, tão vasto e tão diverso que esta crónica jamais abarcaria, para lá de Cabul e de Samarcanda, para cá do Nilo e da Babilónia. Só mesmo a gastronomi­a, essa exata ciência das mais elementare­s necessidad­es humanas, poderia abreviar o gigantismo do feito de Alexandre

numa simples salada de macedónia. Onde cada legume que a compõe representa uma das paragens do mundo alexandrin­o, sendo que, como diz o agradável povo português com uma certa malícia, quanto mais verdura melhor. Também há quem faça macedónias de frutas.

Fernão, mentes?

Até o grande industrial vinícola bombarrale­nse Abel Pereira da Fonseca soube dizer aos filhos, antes de morrer, que das uvas também se fazia vinho. Ele sim, um sábio, qual Aristótele­s, qual quê. Alexandre, O Grande, morreu aos 32 anos depois de lhe terem dado a beber vinhaça marada. O homem que desenvenci­lhou o nó górdio não resistiu à ressaca. É a vidinha. O império ficou por ali mesmo, a assomar os território­s do Golfo Pérsico, a península arábica, o lado de lá do estreito de Ormuz. O sonho de qualquer simples homem, como nós viajantes, por conseguint­e.

Coisa que a Alexandre jamais ocorreu, foi o que fizeram as tribos do deserto para acabar com a pirataria no mar arábico: uma trégua. E não se pense que é de hoje, nem de ontem sequer, a proliferaç­ão do corso na lingueta de mar que separa a Pérsia da Arábia. É de antes de ontem. A crer, como qualquer bom cidadão crerá, no relato de Fernão Mendes Pinto, o aventureir­o lusitano que foi de galé em galé até ao Japão e num salto visitou o reino do Prestes João, andou à bulha no mar com turcos otomanos que o aprisionar­am e venderam a um grego que, por sua vez, o mercou com um judeu que o levou para Ormuz onde foi resgatado por um patrício nosso. Lá está, há sempre um bom dum português mesmo nos tais sítios que a própria razão tem dificuldad­e em alcançar.

Naquele tempo, o povo da região dedicava-se ao fraco pastoreio, em terra, e à forte sementeira de ostras de pérola, nos arrecifes. Era esta a grande riqueza dos atuais Emirados Árabes Unidos, antes da invenção do ouro negro. Mas como as ostras apenas se dão no mar e como aquele mar ainda no século XIX era mundialmen­te conhecido como “dos piratas”, os ingleses propuseram então um acordo entre os xeques e entre os xeques e os ingleses, segundo o qual os ingleses protegeria­m os xeques de qualquer agressão marítima e, em troca, os xeques passavam um cheque em branco aos ingleses em todos os negócios presentes e futuros.

Unidos, mas ainda não tanto quanto isso, os pequenos emirados do fim do deserto da Arábia, agora sobre protetorad­o britânico, passaram a designar-se por Estados da Trégua –Trucial States. É um nome catita para um país de países que deve a sua junção a outro país que nenhum dos países que o integram. São as vicissitud­es desta vida. E um acordo de princípios é, em princípio, um acordo. Quando em 1930 se desconfiou que havia petróleo sob as areias da Trégua, é claro que a prospeção foi entregue a uma empresa... americana. O resto da história é conhecida: torres arranha-céus, rolls-royces, shoppings à maneira, beluga, resorts... enfim, tudo, tudo, tudo, menos bebidas fermentada­s ou destiladas. Alexandre jamais teria falecido num sítio assim, como Trégua.

Apocalypse Now

Estamos a chegar ao fim desta jornada irrealizáv­el, só mesmo própria para o homem-viajante em regime de confinamen­to forçado, prisioneir­o por vontade própria e por razão alheia, senhor todo-poderoso do sofá da sala, soberano da calça de fato-de-treino e do chinelo-de-enfiar, bicho encantoado, entediado. Mas tão livre de espírito como Melville e a sua baleia, como todas as Dulcineias deste mundo e também as de La Mancha, como Alice defronte do espelho, como o balão de ar quente de Willy Fog a ascender nos descrentes céus de Londres. Quanto tempo duraria esta nossa viagem impossível, os mesmos 80 dias? E como a faríamos, dentro de uma cesta de vime? E onde a daríamos por terminada, no fim do mundo? Isso mesmo, acabemos no fim do mundo que, para os navegantes portuguese­s de quinhentos levava o nome de Cochinchin­a. A designação é difícil de pronunciar, mas não apareceu por obra e graça das monções. Os malaios, gente também dada ao

mar, chamavam Cochim a toda a grande região para lá do Golfo de Benguela. Como os portuguese­s já tinham, feito da outra Cochim, na Índia, a sua sede asiática, sem grande criativida­de chamaram Cochim da China às terras do fim do mapa que hoje, mais coisa menos coisa, correspond­em ao território do Vietname. Uma vez que a cartografi­a da região não era de fiar, os portuguese­s deram ao mundo não uma nova possessão, aliás os negócios ali correram-nos horrivelme­nte mal, mas uma nova designação para um local longínquo, desterrado, de geografia incerta, quase impossível de alcançar: a Cochinchin­a. Por falar em maus negócios: há filmes de Hollywood, e não são assim tão poucos quanto isso, que dão conta dessa fatalidade para os ocidentais. Ou, como diria John Rambo do fundo da sua mais fina sensibilid­ade, “aqui, as coisas às vezes são confusas”. E, entretanto, houve-se o flap-flapflap das pás de um helicópter­o de resgate.

Let’s go home!

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Rainha Lilioukala­ni
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Fernão Mendes Pinto
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Capital: Abu Dhabi
Língua oficial: árabe
Atuais Emirados Árabes
Unidos
A união destas sete monarquias do sudoeste da península arábica deveu-se, inicialmen­te, a um acordo de defesa do Golfo Pérsico, estabeleci­do com a Inglaterra. Um acordo que que previa muito mais do que militar, mas que se foi degradando ao sabor das sucessivas descoberta­s de jazidas de petróleo sob as areias do deserto.
Os atuais emirados são: Abu Dhabi, Dubai,
Xarja, Ajmã, Umm al-Quwain, Ras al-Khaimah e Fujeira.
1853-1968 Capital: Abu Dhabi Língua oficial: árabe Atuais Emirados Árabes Unidos A união destas sete monarquias do sudoeste da península arábica deveu-se, inicialmen­te, a um acordo de defesa do Golfo Pérsico, estabeleci­do com a Inglaterra. Um acordo que que previa muito mais do que militar, mas que se foi degradando ao sabor das sucessivas descoberta­s de jazidas de petróleo sob as areias do deserto. Os atuais emirados são: Abu Dhabi, Dubai, Xarja, Ajmã, Umm al-Quwain, Ras al-Khaimah e Fujeira.
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