Pilates e glúteos
OMétodo Pilates de condicionamento físico a cada dia ganha mais adeptos. Fato que comprova isso é o grande número de estúdios que surgiram ao longo dos anos, seja para a prática em solo ou em aparelhos. O método enfatiza o fortalecimento e o alongamento das cadeias musculares, além de trabalhar controle respiratório, coordenação de movimentos e reabilitação postural. Alguns grupos musculares são constantemente trabalhados com o método. Entre eles, podemos citar a musculatura abdominal, a musculatura do assoalho pélvico e os glúteos.
Os glúteos são responsáveis pela extensão e abdução do quadril. São divididos em três grupos: glúteo máximo, glúteo médio e glúteo mínimo. Têm grande importância na fase de apoio da marcha, proporcionando estabilidade articular, e auxilia na sustentação do peso. Uma fraqueza deste grupo muscular pode desencadear deficiência na marcha e, com o passar do tempo, síndromes dolorosas que podem refletir em outras cadeias musculares.
O fortalecimento muscular é feito por meio de exercícios com dez repetições cada. Faz-se o uso de contrações concêntricas, excêntricas e isométricas. Em pouco tempo, o corpo ganha forma e se torna mais “durinho”, devido ao aumento do tônus muscular, porém sem se tornar volumoso. Os músculos tornam-se fortes e alongados, prevenindo lesões por posturas inadequadas e diminuindo tensões musculares assimétricas.
As mulheres são grandes apreciadoras do método justamente por esses benefícios. Pode-se focar uma aula em determinada região do corpo dependendo do objetivo do aluno. O repertório de exercícios é muito grande, ou seja, existem várias formas diferentes para se trabalhar um mesmo grupo muscular. As aulas de solo são mais difíceis e desafiadoras, pois todo o suporte que o aluno tem é fornecido pela força de seus próprios músculos. Recomenda-se alongar os glúteos após uma aula focada nessa região, para evitar que o aluno fique com os membros inferiores doloridos.