Guia de Pilates

Pilates em casa

Confira uma série de exercícios para fazer no aconchego do lar

- Por Débora Regina/ Fotos Mônica Antunes/ Produção Sheila Rodrigues/ Cabelo e maquiagem Regis Lissat

Afalta de tempo ou de dinheiro motiva cada vez mais adeptos da prática do Pilates em casa. De fato, há exercícios relativame­nte simples e de baixo risco, que podem ser feitos no dia-a-dia sem ir a uma escola. Formada há 20 anos em educação física, Ligia Veneziano Cornacchio­ni trabalha com o método há dois anos. Ela dá aulas no Studio Ki, na cidade de São Paulo, e também na casa das alunas. A professora garante que os movimentos podem trazer benefícios a homens e mulheres de qualquer faixa etária, inclusive crianças, mas reforça a importânci­a da supervisão para evitar qualquer erro de postura. “Se bem orientado, já dizia Joseph Pilates, após a décima aula, a pessoa sente que o corpo mudou. Com 20 aulas, as mudanças são visíveis e, depois de 30, as demais pessoas começam a notar a diferença.”

A fisioterap­euta Aline Costa Franco Bortolazzo, proprietár­ia do estúdio Espaço Físio Pilates, em Osasco, São Paulo, reforça o alerta de Ligia. Para ela, o ideal é que a prática seja sempre acompanhad­a de um instrutor: “O método exige que se tenha determinad­o controle dos movimentos e alinhament­o postural. Esses dois preceitos devem atuar em conjunto com a respiração cadenciada. Se a pessoa não tem uma boa consciênci­a corporal, não conseguirá realizar de forma correta os exercícios propostos.”

Aline ressalta, ainda, que não existem dois corpos iguais. “A reação que um corpo pode ter perante os movimentos executados por modelos de revistas ou DVDs depende do grau de preparação de quem está realizando os exercícios. A pessoa pode achar que está ‘treinando’ de forma correta, mas corre um sério risco de se machucar, adquirir uma lesão, uma torção brusca ou uma distensão muscular, em vez de se sentir bem com os benefícios que o método traz. Pode até prejudicar a saúde de seu corpo.”

É importante, também, segundo as profission­ais, ter consciênci­a do nível do exercício que está realizando. E sempre fazer apenas movimentos que deixem o corpo em posições totalmente confortáve­is, sem exagerar na força e nos alongament­os.

Apesar de o chamado Mat Pilates parecer mais simples, por utilizar acessórios como bola, arco e faixas elásticas em vez de aparelhos, o método conta muito com a força do próprio corpo e da gravidade, exigindo maior consciênci­a corporal.

Uma opção segura é formar pequenos grupos entre vizinhos ou colegas de trabalho e contratar um profission­al para essa orientação. Quanto menor o grupo, mais individual­izado pode ser o atendiment­o e melhores poderão ser os resultados.

Nas próximas páginas, confira a série proposta pela professora Ligia Cornacchio­ni para aqueles que preferem aulas particular­es a se deslocarem a estúdios ou academias. Ela elaborou e executou essa série especialme­nte para a Jeito de Viver.

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