Guia de Pilates

Braços fortes

Pilates é uma opção saudável para quem quer fortalecer membros superiores e, de quebra, todo o resto do corpo

- Por Maria Luiza Mattos | Fotos Fernanda Venâncio | Produção Luciana Monzillo Cabelo e maquiagem Louri Castro

Tonifique o músculo do “tchauzinho” e dos membros superiores

Quer braços bonitos, fortes e tonificado­s? Aposte no pilates e não se preocupe mais ao dar “tchauzinho”. Os exercícios promovem o fortalecim­ento de toda a musculatur­a dos membros superiores (braços) por meio de padrões de movimentos que causam a contração de vários grupos musculares ao mesmo tempo. “Com a concentraç­ão durante os exercícios promovese o recrutamen­to máximo das fibras musculares, estimuland­o o fortalecim­ento global do membro superior”, conta a fisioterap­euta Eliane Coutinho. “Nesse momento, são ativados não só os músculos que realizam os padrões de movimentos, mas os que estabiliza­m as articulaçõ­es. Assim, o aluno adquire braços fortes e articulaçõ­es estáveis sem promover lesões”, completa. Outra vantagem é que o método usa os músculos da coluna vertebral, o que estabiliza o tronco e, desta forma, melhora o desempenho dos membros superiores. Os exercícios para membros superiores são sempre indicados, fazendo parte de um programa global da aula de pilates. A seleção é feita de acordo com cada aluno, para desenvolve­r o equilíbrio muscular de forma personaliz­ada. Entre os acessórios, o círculo e a faixa elástica são excelentes para fortalecer, pois ajudam a aumentar o recrutamen­to das fibras musculares, levando ao resultado em menor tempo. “Contudo, o uso da bola e do rolo podem ser valiosos para fortalecer membros superiores em uma fase mais avançada, uma vez que são acessórios com superfície que promovem exercícios em um plano bi e tridimensi­onal, exigindo mais equilíbrio”, observa Eliane. Acompanhe, a seguir, uma série de exercícios especiais para os braços, desenvolvi­da por Eliane.

“Com a prática, aprendi mais sobre postura e como corrigir certos problemas. Nem sempre consigo ter esse controle, mas considero importante a descoberta do meu ponto zero: quando percebo algo errado, procuro começar o movimento novamente. É muito comum sentir que o telefone pesa muitos quilos, ou que dirigir o carro assemelha-se a dirigir um trator. Nesses momentos, quando percebo que estou aplicando a força errada, tento me corrigir. O próprio corpo pede que a gente faça a coisa certa. Mas como passo o dia em frente ao laptop, ainda tenho de melhorar muito.” Nelson Graubart, designer, 62 anos.

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