De olho na pisada
Hoje em dia, podemos observar que a prática de corrida de rua e caminhada estão cada vez mais em alta. Os profissionais do pilates não podem deixar esse tipo de atividade de lado, pois sabemos que a associação de uma atividade aeróbica ao pilates é uma ótima pedida.
O tipo de pisada da pessoa influencia muito na qualidade de sua prática corporal, do equilíbrio e da própria postura. Tanto que podemos observar que cada indivíduo possui um tipo de pisada específica, podendo ser supinada (que apresenta um aumento do arco plantar), pronada (o famoso pé chato) e neutra (que pode ser considerada um arco plantar normal).
Os exercícios do método pilates não possuem uma influência direta na estabilização do arco plantar, mas de forma indireta podemos desenvolver metodologias de exercícios de fortalecimento e alongamento muscular para os membros inferiores, buscando um equilíbrio muscular global fazendo com que possamos diminuir as compensações que a falta de força, equilíbrio e flexibilidade podem causar, pois muitas vezes a interferência do tipo de pisada pode ocasionar lesões de tornozelo, joelho, quadril e alterações posturais.
Em muitos casos, esses tipos de lesões não ocorrem apenas em atletas profissionais, mas também em pessoas que procuram atividades como caminhada e corrida de rua para a busca por uma mlehor qualidade vida.
Pesquisadores de todo o mundo tentam descobrir quais os mecanismos e causas desses tipos de lesões e qual a influência do arco plantar nesses desequilíbrios. Muitas vezes, por mais que a prática da caminhada e da corrida de rua sejam simples, faz-se necessário o acompanhamento de um profissional habilitado para esse tipo de treinamento, pois a prática realizada de uma forma errada e sem acompanhamento pode ocasionar lesões.
Hoje, fisioterapeutas se utilizam de altas tecnologias para a avaliação e tratamento de disfunções ocasionadas pelos desequilíbrios que o tipo de pisada pode desencadear em nosso corpo, lembrando sempre que não existe um método específico ou técnica milagrosa para cada tipo de disfunção, mas sim, bons profissionais para realizar avaliações específicas e determinar o melhor tratamento para todos os tipos de pessoas.