Guia Minha Saúde

O que fazer

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Foi pensando nessas pessoas e também nos portadores de doenças que a Secretaria de Atenção à Saúde e a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, ambas ligadas ao Ministério da Saúde, lançaram, em 2008, o Guia Prático do Cuidador. Ali, você encontra informaçõe­s das mais variadas, desde como prevenir e tratar feridas na pele em quem passa muito tempo deitado e o que fazer em caso de vômito, convulsão ou diarreia até sugestões de adaptações que podem ser feitas na casa para facilitar o tráfego e como manusear a sonda no caso do médico prescrever uma dieta enteral.

Especifica­mente para o cuidador, o manual do Ministério da Saúde esclarece que, em nome da sua saúde física e mental, é fundamenta­l que:

• O cuidador conte com a ajuda de outras pessoas, como familiares, amigos e vizinhos, e defina dias e horários para cada um assumir parte dos cuidados.

• Não tenha receio de pedir ajuda quando algo não vai bem.

• Reservar alguns momentos do dia para recuperar as energias, se distrair e cuidar de assuntos pessoais e familiares. Para isso, vale praticar atividade física, ler um bom livro, ir ao cinema, dançar, fazer pintura, crochê, tricô ou massagear a sola dos pés com as mãos ou rolinhos de madeira enquanto assiste à novela.

• Sempre que possível, faça algo novo ou diferente e busque a sua satisfação pessoal, seja aprender ou aperfeiçoa­r uma técnica de bordado, jardinagem ou culinária ou cultivar boas amizades.

Além dessas dicas, a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) reforça a importânci­a de, em determinad­as situações, dar autonomia para que o paciente tome algumas decisões. “Alguns familiares-cuidadores assumem o papel de mártires e querem tudo do seu jeito, não permitindo a aproximaçã­o ou divisão de tarefas. Delegar funções, ter tempo para descansar ou distrair-se pode ajudar a enfrentar a tarefa do cuidador e tornar o percurso mais leve”, diz a presidente da entidade.

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