FASE 2 intermediária ou moderada
Usualmente, nessa fase a família e aqueles que convivem, mesmo que não diretamente com o doente, podem perceber a gravidade do problema pelo padrão de comportamento anormal da pessoa sofrendo com Alzheimer. Veja que embora novos sintomas possam ser percebidos, a maioria é simplesmente o agravamento do que já vinha se notando
• Perda de memória: maior constância e agravamento dos episódios de falta de memória, esquecendo nomes de pessoas, inclusive as mais próximas, e situações recentes.
• Distúrbios de linguagem: fica mais difícil falar ou seguir uma conversa, por isso a pessoa passa a evitá-las
; a fala se torna penosa, complicando e algumas vezes impossibilitando a comunicação.
• Aumento da dependência: perda de autonomia; nessa fase é comum a pessoa se tornar incapaz de cuidar da própria vida, não podendo mais cozinhar ou comprar comida e em alguns casos passa a depender de alguém para seus cuidados de higiene pessoal, que deixa de ser uma preocupação.
• Senso de direção: Piora ainda mais o senso de direção e algumas pessoas perdem-se mesmo dentro de casa.
• Séria alteração de comportamento: repetição de perguntas, recontam a mesma história, se tornam inquietas e facilmente irritáveis.
• Distúrbios de sono: apresenta dificuldades para dormir ou padrões de sono irregulares.
• Problemas de julgamento: pode fazer ou tentar fazer coisas que contrariam o bom senso, como dar dinheiro a alguém por nenhuma razão ou roubar algo de algum lugar sem nem saber que isso é ilegal.
• Baixa capacidade motora: atividades motoras ficam mais limitadas, dificultando tarefas cotidianas.
• Menor capacidade de mobilidade: o ato de caminhar passa a ser mais errático e difícil, em alguns casos requerendo o uso de cadeira de rodas ou o apoio de alguém.
• Transtornos psicóticos: ocorrência de alucinações, delírios e paranoia e surtos nervosos.
As capacidades relacionadas a linguagem e execução de tarefas vão diminuindo conforme o avanço de cada fase