OS QUATRO AS DO ALZHEIMER
Todas as fases dessa enfermidade englobam sintomas ligados a esses quatro distúrbios cognitivos:
Amnésia:
Dá-se esse nome à perda de memória ou à incapacidade de se recordar de fatos ou eventos. A memória pode ser de curto prazo, que se refere a eventos recentes e novos; e a de longo prazo, que cobre acontecimentos remotos, antigos. A primeira é programada na parte do cérebro chamada lóbulo temporal, ao passo que a segunda é armazenada por meio de extensas redes de células nervosas, nos lóbulos parietais. Na doença de Alzheimer, a memória de curto prazo é a primeira a ser afetada.
Afasia:
É definida como a incapacidade de se comunicar efetivamente. Há dois tipos de afasia, a expressiva, que se relaciona à perda de habilidades linguísticas produtivas, como falar e escrever; e a receptiva, que compromete a capacidade de compreensão oral e de leitura.
Apraxia:
Impede a realização de atividades motoras pré-programadas como simples ações cotidianas tais como escovar os dentes, pentearse ou vestir-se. Um indivíduo pode ‘desaprender’ todas as habilidades normais desenvolvidas ao longo da vida. Nos pacientes de Alzheimer as atividades motoras mais sofisticadas como as ligadas a um trabalho específico, que necessitam de aprendizado mais apurado, são as primeiras a ser afetadas. Já as funções mais instintivas como engolir, mastigar e andar são danificadas nos estágios mais avançados da doença.
Agnosia:
Do grego antigo a+gnosis (não conhecimento), é a inabilidade de processar informação sensorial, ou seja, o indivíduo não consegue interpretar ou reconhecer corretamente os sinais oriundos de seus cinco sentidos. Em Alzheimer, a agnosia manifesta-se algumas vezes no não reconhecimento de objetos ou pessoas familiares e, em alguns casos, na falta de percepção de algo visceral como uma bexiga cheia ou, mais sério ainda, de uma dor no peito, por exemplo.