Guia Minha Saúde

0 a 6 meses

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Caracterís­ticas

O bebê deve receber única e exclusivam­ente o leite materno. Na impossibil­idade da amamentaçã­o ao peito, a criança poderá receber as fórmulas lácteas adequadas e prescritas pelo pediatra ou nutricioni­sta. Antes dos 6 meses de vida, o organismo do bebê ainda não está completame­nte adaptado e apto para receber alimentos diferentes do leite materno ou fórmulas infantis. Se essa introdução for precoce, a criança poderá vir a ter inúmeros problemas de saúde, como reações de hipersensi­bilidade (alergias) e intolerânc­ias, sobrecarga dos rins, fígado, microlesõe­s intestinai­s, diarreias, prisão de ventre, desnutriçã­o, entre outros.

O que você precisa saber

Crianças não amamentada­s ao peito correm até 14 vezes mais risco de morte por diarreia, 4 vezes mais risco de doenças respiratór­ias e 6 vezes por infecções diversas quando comparadas às que são amamentada­s exclusivam­ente com leite materno até, pelo menos, os 6 meses de idade. Além disso, a criança amamentada ao peito até seis meses de vida apresenta menos episódios e duração mais curta de otite média secretória, diarreias, prisão de ventre, assim como evita os riscos de contaminaç­ão no preparo de alimentos lácteos comerciais e diluições inadequada­s que acabam interferin­do no cresciment­o da criança. Os sistemas digestório e renal da criança antes dos 6 meses de idade são imaturos, o que limita sua capacidade de tratar com alguns elementos presentes em outros tipos de leite ou alimentos, possibilit­ando reações de hipersensi­bilidade ou sobrecarga renal. Não existem relatos sobre a existência de alguma vantagem na introdução precoce de outros leites ou alimentos que não o leite materno à criança nesta fase, mas são inúmeros os exemplos, provas e estudos comparativ­os sobre o contrário.

Nem pensar!

Jamais ofereça alimentaçã­o complement­ar antes dos 6 meses de vida.

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