Sem dúvidas
Como e quando começar a se preocupar
O excesso de peso que a mãe ganhou na gestação pode de alguma forma determinar ou contribuir para um quadro de obesidade infantil?
Sim. Há estudos mostrando que o ganho de peso em excesso da mãe na gestação está associado com a obesidade infantil da criança.
A partir de que idade a criança pode ser examinada com relação à obesidade?
A criança deve ser avaliada desde os primeiros meses de vida nas consultas de rotina ao pediatra.
Um bebê pode ser identificado como obeso, ainda que seja alimentado somente com leite materno?
Sim. O leite materno é protetor contra a obesidade, porém pode haver erro de amamentação. O ideal é conversar sobre o excesso de ganho de peso com o pediatra mesmo que esteja só com leite materno.
O sobrepeso deve ser um alerta aos pais?
Sim, um alerta importantíssimo. O sobrepeso está altamente associado à obesidade e todas as complicações dessa doença.
Quanto mais cedo for feito o diagnóstico de sobrepeso, mais fácil será tratamento.
Quais são as causas da obesidade infantil?
A obesidade infantil é multifatorial e envolve aspectos nutricionais, sedentarismo, hereditariedade, consumo de alimentos hipercalóricos, fatores psicológicos e sociais.
Quais as complicações da doença para a criança?
A obesidade infantil pode levar a pressão alta, gordura no fígado, diabetes tipo 2, síndrome metabólica, aumento de colesterol e triglicérides, problemas ortopédicos, problemas psicológicos, como depressão e baixa autoestima, entre outras.
Crianças que chegam obesas à adolescência tendem a ser tornar adultos obesos?
80 a 90% das crianças e adolescentes obesos se tornarão adultos obesos, se não forem tratados adequadamente na infância. Já na infância, a obesidade pode ser considerada uma preditiva da doença na vida adulta em crianças com menos de 3 anos que apresentam sobrepeso. Quando pelo menos um dos pais é obeso, as chances aumentam para 50% e se pai e mãe sofrerem da doença, a porcentagem sobe para 80%.